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Profissionais da saúde recebem capacitação sobre o diagnóstico precoce da hanseníase

Bruno Felipe / Da Reportagem

Foi realizada ontem (17/09), no Sindicato Dos Servidores Públicos Municipais De Alta Floresta MT (Sispumaf), uma capacitação para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas do polo de Alta Floresta onde fora ministrado uma palestra com a dermatologista especialista em hanseníase Dr. Maria Kátia. Para a reportagem do Jornal O Diário, Kátia disse que durante muitos anos apenas dermatologistas poderiam diagnosticar a doença da hanseníase e atualmente a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico precisa ser de conhecimento de todos os médicos da rede. A especialista que é professora de dermatologia pela UFRJ e trabalha eventualmente para o Ministério da Saúde desde 1992, salientou que se o paciente for tratado perto de sua residência, isso facilitará o controle e permitirá um diagnóstico precoce. “Então o objetivo é que todos os profissionais da saúde de nível superior saibam que doença é essa, como reconhecer e tratar, para que o tratamento aconteça no Posto de Saúde mais perto da casa do paciente”, disse a professora em entrevista ao Jornal O Diário.

O fisioterapeuta do Centro de Hanseníase de Alta Floresta, André de Brito, disse que a palestra ministrada irá somar com os conhecimentos dos profissionais para buscar-se a distinção de outras doenças de uma forma mais rápida e eficaz. “Então ela veio para estar capacitando os profissionais para estar melhorando o atendimento ao usuário do SUS”, disse André em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário. Participaram da capacitação 2 dentistas, 4 fisioterapeutas e 1 fisioterapeuta ocupacional, além de médicos e enfermeiros, sendo que alguns profissionais vieram dos municípios de Apiacás, Nova Bandeirantes, Monte Verde, Paranaíta e Carlinda.

A hanseníase é causada por infecção e afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A doença pode ser curada com 6 a 12 meses de tratamento com uso de medicamentos. Vale lembrar que o tratamento precoce evita deficiência.

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