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“PEC do Absurdo”: Alunos da Unemat lotam Câmara para discutir sobre PEC que retira autonomia da Unemat

Bruno Felipe / Da Reportagem

Os alunos do curso de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) de Alta Floresta, lotaram a Câmara na manhã desta terça-feira 28, durante a 23ª Sessão Ordinária. O objetivo do encontro foi para unir forças contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada na Assembleia Legislativa pelo suplente de deputado Ademir Brunetto (PSB) que pretende retirar a autonomia financeira da Unemat. “PEC do Absurdo”, denominou a vereadora Elisa Gomes (PDT).

A (PEC) que revoga o artigo 246 da Constituição Estadual deixou a comunidade universitária preocupada com o futuro da instituição, por conta disso, os alunos procuraram o Legislativo para que os parlamentares pudessem intervir contra a PEC. O professor do curso de Agronomia Delmonte Roboredo explicou que o desejo do deputado era que a universidade abrisse o curso de Medicina Veterinária no campus de Alta Floresta e todos foram favoráveis, mas somente em determinadas circunstâncias, já que o curso requer uma estrutura maior. No entanto, quando houve a possibilidade de implantação de um novo curso, a comunidade escolar optou pelo curso de direito. Ocorre que, se o suplente manter a PEC toda a autonomia será cortada. “Queremos que o deputado reflita sobre esse PL, nos apoie porque a universidade sempre esteve aberta”, disse o professor.

Uma indicação com a assinatura de todo o parlamento municipal foi encaminhada para Assembleia Legislativa para que o Projeto em tramitação seja retirado. Conforme a professora do curso de Biologia Célia Lopes explicou para a reportagem, o apoiou de todos os vereadores foi de muita importância para a universidade. Segundo ela, de segunda para terça-feira (28/08), dois deputados retiraram a assinatura e dois prometeram retirar após a reinvindicação proferida na Câmara.  “Se nós perdermos a autonomia nós vamos deixar de receber esse 2,5% da receita liquida de forma constitucional, então sempre que precisarmos nós vamos voltar o que nós éramos antes da lei de 2013, dependendo de emenda parlamentar que as vezes não consegue se cumprir”, explicou Célia em entrevista ao Jornal O Diário.

 

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