A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu que Magno Ferreira de Moraes, 25, pai de Pedro Magno Ferreira de Souza, de 4 anos, morreu afogado ao tentar salvar a vida do filho (que também foi a óbito), em 28 de janeiro deste ano, no Rio Cuiabá. A mãe da criança mudou a versão dos fatos e afirmou que inventou a história, para que não a julgassem como relapsa.
No dia do fato, a esposa de Magno e mãe do menor, que era a única testemunha, apresentou versões contraditórias na DHPP. No início, ela havia dito que o companheiro havia se suicidado, se lançando ao rio, levando consigo abraçado o filho do casal.
Porém, a equipe da delegacia especializada conseguiu identificar nas investigações que a versão apresentada pela mãe seria fictícia. No decorrer das diligências, e confrontada por demais atos investigatórios, a mulher – identificada apenas como S.S.N., 26 anos – acabou confessando que inventou a história, para que não a julgassem como uma mãe relapsa.
“Os trabalhos de investigação demonstraram que a família estava no rio, em uma canoa, quando o menor soltou da mão da mãe, escorregou e caiu no rio. Neste momento, Magno teria pulado para tentar resgatar/salvar o filho e também desaparecido na água. Como S.S.N não tentou salvar o menino também, por não saber nadar, disse que pensou que pudesse ser criticada, o que a motivou a inventar a história do suicídio. Declarou também que Magno era um excelente pai e marido”, explica a delegada Ana Cristina Feldner.
O corpo do vigilante Magno Ferreira de Moraes, 27 anos, foi encontrado no dia 28 de janeiro deste ano, próximo a beira do Rio Cuiabá. A primeira hipótese era que ele tivesse entrado no local intencionalmente abraçado com a criança de quatro anos. O que não se confirmou nas investigações.
O menino só foi encontrado no dia 30 de janeiro, por um equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), na região de Barra do Arica, em Santo Antônio do Leverger. Pedro foi encontrado por volta de 8h. (OlharDireto)