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Em nota, empresa embargada pela Sema admite falta de Licenças, mas culpa demora da Receita Federal

Da reportagem 

A advogada Juliana Requena do “grupo Sharewood”, emitiu nota em favor da empresa comentando a reportagem publicada pelo Jornal O Diário na edição 4821, do dia 12, que noticiou a suspensão das atividades da empresa em Alta Floresta, após embargo pela Sema, confirmada pelo diretor da unidade desconcentrada da SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) de Alta Floresta Vinicius Sales. Requena reconheceu que a empresa não tem a Licença Ambiental, motivo da suspensão das atividades, mas atribuiu à Receita Federal, parte da responsabilidade. “A sua mais nova unidade de serraria que está sendo construída no município de Alta Floresta/MT sofreu um embargo da SEMA/MT devido ao marasmo da Receita Federal do Brasil em efetivar a alteração contratual que temos direito, sendo imprescindível para a finalização do processo ambiental”.

Na nota, a jurista explica que a empresa pediu uma alteração contratual e que “o órgão competente”, teria se manifestado não estar apto para gerar tais alterações. Na nota a advogada não identificou de qual órgão tratava, mas informou ter entrado na Justiça para garantir o direito, através de Mandado de Segurança com parecer favorável. No entanto a Receita não cumpriu sequer a determinação judicial, “para finalizarmos o processo de licenças da operação de Alta Floresta se faz necessário apresentação deste documento, o qual não foi feito por incapacidade do sistema da Receita Federal e desrespeito a ordem judicial que ainda não foi cumprida”, afirmou.

Na nota, a advogada ainda atribui à antigos colaboradores, parte da culpa, “Lamentavelmente este infortúnio que estamos passando deve-se ao ato irresponsável de colaboradores que recepcionavam as informações enviadas pelos órgãos necessários, mas não as repassava para a administração (…) as denúncias que vêm ocorrendo contra o empreendimento e até mesmo contra a honra pessoal de seus Diretores, provavelmente venha de um antigo funcionário que, ao ser desligado da empresa por conduta incompatível, vem atacando a todos envolvidos veiculando inúmeras inverdades sobre todos”.

A reportagem do O Diário, ao tomar conhecimento do embargo, imediatamente manteve contato com o responsável pela empresa na cidade, senhor Christian Marzari. Em pelo menos três oportunidades tentamos contato telefônico, sem sucesso. Tentamos também por mensagem de WhatsApp, inicialmente sem sucesso, mas assim que a matéria foi publicada, o senhor Christian Marzari nos atendeu, pelo aplicativo, encaminhando para o escritório, quando conversamos com o advogado Lucas Nascimento.

Ainda assim, na nota, a advogada que assinou afirmou: “Cumpre salientar que não recebemos qualquer telefonema questionando acerca do assunto, coisa que teríamos feito de pronto e com o maior prazer”, contrariando os contatos que mantivemos.

Segue abaixo a  Nota à imprensa

O Grupo Sharewood, atuante no Brasil desde 2011, atua na área de exploração e reflorestamento de madeiras no Estado do Mato Grosso, gerando muitos empregos, bem como cumprindo com o seu compromisso de responsabilidade social e sustentabilidade na região.

Muitos tem sidos os esforços em aumentar ainda mais nossa produção e firmar parcerias duradouras com empresas vinculadas a atividade fim que esta desenvolve.

A Sharewood é composta por um grupo Suiço, o qual vem investindo no Brasil desde 2011 e fez questão de compor o quadro societário da Sharewood Brasil, medida esta adotada por nossa contabilidade, pois uma pessoa jurídica estrangeira pode compor o quadro societário de uma empresa brasileira, o que é de forma legalmente aceito.

Ocorre que o órgão competente se manifestou que não estava apto estruturalmente através de seus sistemas para gerar a alteração, direito esse que fomos buscar por vias Judiciais.

Tramita perante a Justiça Federal do Mato Grosso o mandado de segurança nº 1000157-25.2018.4.01.3600, onde é pleiteado que a Receita Federal registre a alteração contratual necessária, onde a Magistrada determinou que esta o faça em caráter liminar.

Ocorre que para finalizarmos o processo de licenças da operação de Alta Floresta se faz necessário apresentação deste documento, o qual não foi feito por incapacidade do sistema da Receita Federal e desrespeito a ordem judicial que ainda não foi cumprida. Nosso departamento jurídico esta envidando todos os esforços necessários para finalização da questão que estará solucionada em breve.

Cumpre ressaltar que a Sharewood respeita a fundo a legislação brasileira, bem como faz questão que seus colaboradores hajam de forma ética e responsável dentro de suas atividades.

Lamentavelmente este infortúnio que estamos passando deve-se ao ato irresponsável de colaboradores que recepcionavam as informações enviadas pelos órgãos necessários, mas não as repassava para a administração. Tais condutas irresponsáveis foram descobertas pelo CEO da empresa, Christian Marzari, em meados de março de 2018 e erradicadas de forma contundente, com o desligamento dos funcionários e envolvidos na questão. “Não irei admitir condutas irresponsáveis dentro do nossa empresa, tampouco funcionários que agem de forma desleal e trabalham contra o bom andamento da nossa empresa. Fui nomeado ao cargo para ampliar os negócios da Sharewood no Brasil e maximizar resultados.” diz Marzari.

Estamos sendo vítimas destas pessoas que foram desligadas sumariamente da empresa e estão tentando veicular notícias falsas a respeito da empresa e de nossos colaboradores. Estamos tomando todas as medidas cíveis e criminais possíveis em face destes. Jamais responderemos a estes ataques, pois não são condizentes com a conduta ética de nossa empresa.

Mediante a esse fato, bem como notícias jornalísticas veiculadas, de maneira a posicionar aos nossos Stakeholders (Clientes, Fornecedores e Funcionários) e todas as partes interessadas, informamos que a regularização de nossa licença operacional encontra-se em andamento e não prejudicará os resultados previamente delineados.

A sua mais nova unidade de serraria que está sendo construída no município de Alta Floresta/MT sofreu um embargo da SEMA/MT devido ao marasmo da Receita Federal do Brasil em efetivar a alteração contratual que temos direito, sendo imprescindível para a finalização do processo ambiental.

Buscamos a forma mais ágil de finalizar este processo visando o bem estar de nossos funcionários, pois qualquer atraso implicaria em rescisões e famílias desempregadas, o que não é o desejo da Sharewood.

Como a instalação tinha um cronograma físico e financeiro para ser executado e não contávamos com essa situação encontrada, e por acreditarmos que o empreendimento em questão não trará nenhum impacto ambiental que não se pode ser mitigados através do nosso Plano de Controle Ambiental (logico que isso jamais tira o mérito da análise do Órgão competente), por se tratar de uma serraria que vai apenas trabalhar com madeira de reflorestamento de espécie exótica, optamos por dar continuidade na instalação do empreendimento.

Como com o passar dos dias e não termos esse tramite legal resolvida e diante da SEMA-MT, buscamos sim junto ao órgão em uma audiência uma saída, onde estamos trabalhando nela, inclusive com Requerimento das Licenças Previa, Licença de Instalação e Licença de Operação, para que possamos cumprir com a legislação vigente e operamos de forma a contribuir

Vale ficar aqui um registro todas as denúncias que vêm ocorrendo contra o empreendimento e até mesmo contra a honra pessoal de seus Diretores, provavelmente venha de um antigo funcionário que, ao ser desligado da empresa por conduta incompatível, vem atacando a todos envolvidos veiculando inúmeras inverdades sobre todos.

Questionada a advogada da empresa, esta informou que o processo de estruturação que vem estruturado na empresa desagradou a muitos que até então se valiam da falta de controle do gestor anterior e se incomodam com a seriedade de Christian Marzari. “Lamentável estes ataques direcionados a honra dos funcionários que trabalham de forma séria e em prol da empresa que vem sendo realizado por pessoas irresponsáveis que não pensam o quanto pode comprometer várias famílias que dependem do funcionamento da empresa. Tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis para que sejam responsabilizados por todas as condutas praticadas, tanto na esfera cível quanto criminal”, afirma a advogada Juliana Requena, sócia do escritório RR Advogados, responsável pelo jurídico da Sharewood.

Cumpre salientar que não recebemos qualquer telefonema questionando acerca do assunto, coisa que teríamos feito de pronto e com o maior prazer.

Fica aqui o compromisso da Sharewood em buscar sanar as pendências do Processo, de maneira a desenvolver as suas atividades dentro uma consonância de equidade entre Ganhos econômicos, Respeito ao meio ambiente e Valorização Social, certa de que continuará contribuindo com o desenvolvimento de emprego na região e interesses de seus acionistas.
GRUPO SHAREWOOD

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