Não é “apenas” a poeira que está deixando a comunidade médica preocupada em função do crescimento de doenças respiratórias, com a chegada do “inverno” brasileiro, o maior impacto na região é a queda da umidade relativa do ar. Nos últimos dias houve muita variação, chegando, na terça-feira, 27, à 30%, o que acendeu uma luz de preocupação a mais.
Segundo o clínico geral (e vereador) Charles Miranda Medeiros, a variação do clima, que tem registrado em média 16º nas primeiras horas da manhã e quase 40º no período da tarde, tem acarretado da queda da umidade relativa do ar, ressecando as vias aéreas. Isso facilita a entrada de vírus e bactérias e deixa o corpo mais vulnerável, uma consequência comum dessas infecções e alergias é a rinite, uma inflamação da mucosa do nariz. Além de diversos casos que de pessoas que buscam no dia a dia as unidades básicas de saúde com sintomas de viroses, asma, bronquites e ressecamento das amigdalas e faringes.
“A gente sabe que nessa época do ano devido questões sazonais são muito comuns os deslocamentos de massas atmosféricas, e normalmente essas massas atmosféricas mudam a temperatura e mudam a umidade do ar, então nós tivemos essa queda que provoca principalmente nas extremidades da vida, que são idosos e crianças menores principalmente os lactentes, uma dificuldade respiratória, porque o idoso já está com sistema respiratório um pouco deprimido além dele ter vícios que a vida o causou, que foi fumar e trabalhar em lugares que tem poluição atmosférica como fumaça, poeiras e infecções respiratórias que eles tiveram durante a vida, também as crianças que não estão com o sistema respiratório totalmente habilitados e desenvolvidos”, destacou o médico que afirma que a pele também sofre com a baixa umidade, principalmente nas extremidades aonde chega pouca gordura, como é o caso dos pés, dos cotovelos e das mãos. Hidratantes podem recuperar a pele ressecada. Também é possível prevenir o problema, beber bastante água deixa a pele hidratada de dentro para fora.
Conforme as informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana e quando observados índices inferiores a 30% atinge-se estado de criticidade de baixa umidade relativa do ar, levando em conta os níveis de atenção, alerta e emergência.