Um homem de idade e identidade não reveladas literalmente quis ‘afogar as magoas’ na noite do último sábado (15) e alcoolizado jogou uma caminhoneta Blazer, de cor prata ano 2010 dentro do rio Teles Pires. Um detalhe, a camionete não era sua e sim, pertence ao popular “Bisteka”, ribeirinho e proprietário de uma lanchonete à margem do rio Teles Pires. Uma guarnição com quatro soldados da 7ª companhia independente do Corpo de Bombeiros está no local realizando mergulhos em busca do veículo que até o fechamento dessa edição não havia sido encontrado.
Todo mundo sabe que álcool e direção não é uma boa combinação, o homem que estava em visível estado de embriaguez, já possui pinos nos pés em função de outro acidente e na noite de sábado ao pilotar sua motocicleta caiu e se enroscou em arames farpados, inclusive tendo ficado com parte do arame enroscado em seus pés. Conforme o proprietário do veículo, João Bisteka, ele estava prestando socorro ao homem alcoolizado que entrou no veículo deu partida e passou reto pela balsa jogando o automóvel dentro do rio.
“Eu estava socorrendo o rapaz que veio acidentado do outro lado e enquanto estava fazendo a travessia do pessoal no barco e na hora de carregar eles na caminhonete para ir à cidade eu vim buscar algo no aqui no boteco e ele pegou a caminhoneta passou por cima da balsa e jogou dentro do rio”, o proprietário do veículo com auxilio de outros pescadores ainda conseguiu salvar o homem, retirando-o de dentro do veículo enquanto o automóvel submergia.
Após ser socorrido de dentro do rio o homem mesmo com arames nos pés se embrenhou em meio à mata correndo, onde conseguiu uma carona com pescadores e se deslocou ao município de Alta Floresta em busca de atendimento médico.
De acordo com o Tenente BM Lucas, depois de solicitado o auxilio do CBM os oficiais iniciaram as buscas com barcos e mergulhos, “no sábado à noite mesmo, foi mobilizado a equipe, porém esta equipe se deslocou às 05 horas da manhã (de domingo) para o atendimento”, os oficiais devem realizar as buscas nos 7 dias, tempo em que dura um resgate desta natureza. Segundo o oficial, para este tipo de acidente, que não é corriqueiro, não há como fazer previsão de duração da operação.