Carlos Alberto de Lima/Assessoria da PMAF
Durante dois dias, segunda 27 e quarta-feira 29, a Prefeitura Municipal de Alta Floresta, numa ação conjunta envolvendo Defesa Civil, Departamento de Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Secretaria Municipal de Educação, realiza no auditório da SECITEC o Projeto Zika Zero, cujo objetivo é esclarecer e alertar a sociedade sobre a importância de estar atenta no combate ininterrupto ao mosquito Aedes Aegypti que chegou para promover o mal à saúde brasileira ao carregar consigo não apenas a conhecida dengue, como, mais recentemente, a chikungunya, a Zika vírus e a centenária febre amarela.
O Projeto Zika Zero é também um treinamento de voluntários no intuito de barrar a incidência do mosquito transmissor dessas patologias, principalmente a mais preocupante que é a Zika Vírus sob a qual incidem ainda outros malefícios como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.
O combate ao Aedes não é tão simples, requer a participação de todos, tanto na conscientização em relação aos cuidados que devem ser tomados, quanto no trabalho junto a outras pessoas, da família, da escola, do ambiente de trabalho etc. “Afinal o mosquito está em toda a cidade, em todos os bairros temos o mosquito e a preocupação deve ser de todos, que cada um faça a sua parte”, lembrou o oficial bombeiro Evandro Dias de Souza, capitão Evandro, pontuando que “a prevenção é coisa simples, é coisa de zelo, por isso devemos receber as pessoas da endemia com o maior carinho”, palavras avalizadas pelo coordenador da Defesa Civil no município Modesto Paulino que mais uma vez convocou os presentes para uma força tarefa na expansão do Projeto Zika Zero.
O secretário interino de Saúde do município, Claudiomiro Vieira Germano da Silva ministrou uma palestra enriquecedora sobre o Aedes, suas características, tamanho, coloração, hábitos e foi bastante feliz no comparativo “ovos do mosquito transmissor das patologias dengue, chikungunya, Zika, febre amarela com ovos de galinha”. Enquanto o da ave tem a durabilidade de uma semana ou pouco mais, o do mosquito transmissor perdura por 400 dias. Um minúsculo inseto que, dado a sua fragilidade, ao mesmo tempo em que pode ser morto por um simples sopro pode matar o mais forte dos seres humanos com uma simples picada.
Diante de uma plateia compostas em maioria por professores e alunos da Escola estadual Vitória Furlani da Riva, o coordenador da Vigilância Ambiental Silvio Cardoso respondeu perguntas, sanou dúvidas e lembrou que hoje o nosso município apresenta um índice de infestação relativamente baixo e que a gente (juntos) pode manter e até diminuir esse índice, porém não podemos descuidar, porque de uma hora para outra um surto pode ser controlado assim como uma situação aparentemente controlada pode se transformar num surto.
O Departamento de Vigilância Ambiental está à disposição dos munícipes pelo telefone 3903-1175 das 7 as 11 e das 13 às 17 horas.