Quem passou pelas proximidades do “Lixão” (Aterro Sanitário) de Alta Floresta nos últimos dias se deparou com uma cena lamentável que se repete de tempos em tempos já há muitos anos, há pelo menos quatro administrações. O acúmulo de lixo que é produzido na cidade já chega à margem da MT 208. O problema desta vez, segundo um funcionário da Secretaria de Obras, que é responsável pela manutenção do espaço, é que as chuvas intensas estão deixando intrafegável o interior do aterro sanitário, dificultando que os caminhões coletores de lixo façam as manobras para descarregar o material, o resultado é que o lixo avançou de maneira assustadora chegando até o portão de entrada do aterro sanitário.
O mau estar causado pelo visual nada agradável não é o único impacto causado nas pessoas que passam pelo local, o mau cheiro é outro problema que agrava ainda mais a situação.
A solução para o problema do aterro sanitário pode vir de bem longe, há cerca de 10 dias a prefeitura recebeu o cônsul da Alemanha, Max Roland Krieger, que esteve na cidade retribuindo a visita do prefeito Asiel Bezerra à Alemanha no mês de janeiro, quando conheceu uma usina que utiliza de modernas técnicas de trabalho de reciclagem do lixo de uma cidade do tamanho de Alta Floresta. O projeto no entanto pode demorar a sair já que teve que, inicialmente, ser protocolado no Governo Alemão que poderá autorizar o investimento no Brasil, em Alta Floresta.
Enquanto esta solução não sai, a prefeitura já conversa com empresas nacionais para que explorem o aterro sanitário tendo a responsabilidade de resolver questões como a que está causando dores de cabeça para a administração.
Outro problema, que foi denunciado esta semana na Câmara de Vereadores, diz respeito ao lixo seco que é depositado em um terreno à margem da Vicinal “Primeira norte”. A estrada, segundo o vereador Mequiel Messias (PT) está “semi-bloqueada porque o lixo está no meio da rua”.
O vereador denunciou na Tribuna da Câmara que além do acúmulo,
“a questão não reside só nesta situação, as pessoas que trabalham lá eles pegam o lixo, constroem espécies de casinhas aonde eles se abrigam do sol e da chuva, além da gente ter o problema da deposição do lixo, nós temos um outro problema ainda mais grave que é as condições de trabalho de quem esta lá dentro do lixão, a gente não pode fechar os olhos”
Pro muncípio o lixão é uma porcaria, isso aqui é um problema, mas pra mim é uma solução porque é daqui que eu tiro o meu sustento”.