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Servidores terão RGA de 6,58%; professores reclamaram votação diferenciada

0ce9d874-730c-4c10-98af-e87454446964Da Redação

Foi aprovado em sessão extraordinária, na tarde desta terça-feira, 31, o projeto de Lei nº 1881/2017, que trata da Revisão Geral Anual (RGA) para todos os servidores públicos de Alta Floresta, e do Instituto da Previdência de Alta Floresta (IPREAF) na ordem de 6,58%, com base em índices acumulados de INPC/IBGE. Dos 13 vereadores, dois, Elisa Gomes e Mequiel Zacarias, votaram contra, justificando que são a favor da RGA, mas queriam que houvesse o desmembramento da categoria de professores e reposição com base no índice nacional que é de 7,64%, ficando uma defasagem de 1,06%.

Os vereadores Elisa Gomes, Mequiel Zacarias e Dida Pires chegaram a sugerir a retirada de pauta do projeto para que fosse “desmembrado” separando os profissionais da educação, por solicitação do líder do prefeito na Casa, vereador Elói Crestani, a sessão foi paralisada para que se discutisse a possibilidade da retirada da matéria. Quase meia hora depois os vereadores retornaram para o plenário com o mesmo posicionamento anterior, de votar a matéria com o texto original, momento em que os vereadores Mequiel e Elisa anunciaram que votariam contra a lei da RGA. “Eu ainda defendo, mantenho a minha ideia, não sou contra o reajuste, mas sou contrario ao projeto em respeito a vocês que estão aqui”, disse direcionando-se aos professores.

Meire MazurekApós a sessão a presidente do Sintep – Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público, Meire Mazureck, afirmou que foi pega de surpresa com o projeto sendo levado a pauta nesta segunda-feira. Ela revelou que houve uma reunião aonde estiveram a secretária de educação, membros da Administração e que teria sido pactuado um estudo de impacto sobre a folha para a apresentação da matéria, mas com o 7,64% para os professores. “em Alta Floresta nos não tivemos problemas nos outros anos, a lei do piso foi cumprida na íntegra, inclusive estendida a todos os outros profissionais do município”, explicou.

Em outra sessão, pela manhã a câmara já havia votado e aprovado aumento salarial de 4% para professore e motoristas, relativo a perca de 2015. “Esses profissionais já perderam 4% no salário de 2015 inteiro, 2016 inteiro e agora vão sofrer mais a perca de 1,06% em seus salários”, reclamou afirmando que a categoria irá continuar reivindicando 1,06% de complemento do piso. Segundo a própria sindicalista, no município de Alta Floresta os professores ganham de acordo com o piso nacional.

Ainda na Câmara Municipal, o sindicato convocou os professores para uma assembleia deliberativa que será realizada na sexta feira, 02 no museu da Unemat no período da manhã para informações quanto à Lei da RGA aprovada ontem e deliberar sobre as ações para garantir o 1,06%, não sendo descartada a possibilidade de greve.

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