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ARTIGO: Não votar não é a melhor solução: VOTE consciente

ArtigoO momento de crise pela qual passa a nação brasileira não deve ser visto de forma desesperadora e negativa. Ante a isto, a crise nos faz pensar e balancear nossas atitudes decorridas no tempo, porque muitas vezes, não pisamos no freio e agimos de acordo com a onda social.

Em tempos de crise, somos provocados a termos um pouco mais de maturidade, cautela e, principalmente, desafiados a buscar estratégias para sair dela. Em razão disto, percebe-se que para os pessimistas, o momento é de desespero e de busca de culpados, sem jamais assumir que em determinado momento da vida, têm contribuído de forma direta ou indireta para o momento melindroso em que o País encontra.

Por outro lado, os otimistas, embora formados pela corrente minoritária, são mais cautelosos, prudentes e moderados, visualizam o momento presente e apostam na união de todos. Se cada um fizer sua parte e envolver-se mais nas discussões de políticas públicas , juntos conseguirão apontar alternativas possíveis para amenizar estes momentos de dificuldades.

2016 é mais um ano de eleições e, desta vez, eleições municipais que, a meu ver, é de tamanha grandeza e responsabilidade de cada um, haja vista que, o foco principal é no município/região em que moramos. Mesmo sendo uma eleição municipal, para escolhas do prefeito, vice-prefeito e formação da câmara de vereadores, observa-se que estará articulada com reflexo nas esferas Estadual e Nacional.

Se almejarmos mudanças, o ideal é começarmos a fazer bem o nosso dever de casa, escolher quem apresenta o melhor projeto desenvolvimento econômico, político, social, cultural ao município para os próximos anos. Para fazer isto, é necessário que os pretensos candidatos ao executivo e ao legislativo, tenham visão holística, crítica e reflexiva sobre a realidade e não uma visão fragmentada, de viés puramente ideológico partidário.

É equivocado e vazio, o discurso e as proposições daqueles que querem implantar no município uma ideologia partidária única. A meu ver, esta forma de pensamento nunca deu e nem dará conta de governança.

Visando provocar os leitores a uma tomada de consciência cidadã mais apurada, vale atentar para as situações e/ou tipologias de VOTO abaixo descrito, uma vez que por ele, além de outros mecanismos, podemos provocar mudanças na política deste País.

1. Voto parentesco: è aquele voto destinado a candidato que tem algum laço familiar ou parentesco.

2. Voto amigável: É aquele destinado ao candidato pela amizade com ele e/ou ela.

3. Voto interesseiro: É aquele destinado a candidato na crença de que posteriormente, caso ganhe, será beneficiado particularmente.

4. Voto de protesto: É aquele atribuído a qualquer candidato, em razão de que no passado, muitos fizeram promessas, mas que até então não foram cumpridas.

5. Voto de esperança: É aquele dirigido a um candidato que representa meus interesses e minhas vontades particulares, independentemente da coletividade.

6. Voto Ratio Legis: É aquele atribuído a candidatos simplesmente porque sou obrigado a votar segundo os ditames da legislação. Caso não o faz, fica em situação irregular perante a lei eleitoral, salvo os casos por ela permitidos.

7. Voto de representação: É aquele atribuído a um candidato que demonstra capacidade de representação no município, agrega elementos de boa conduta e tem visão sistêmica da realidade.

8. Voto de promessa: É aquele atribuído a um candidato, movido por uma promessa de alguma vantagem pessoal ou familiar no futuro.

9. Voto setorial: É aquele atribuído ao candidato em razão de simplesmente morar no mesmo bairro/setor, na esperança que atenderá no futuro os interesses do bairro, em detrimento dos interesses gerais do município como um todo.

10. Voto nulo ou em branco: É aquele voto despido de compromisso e sem esperança de mudança…que vença o mais votado.( este tipo devoto não tem validade na atual legislação eleitoral e nem contabilizará para algum candidato.

11. Voto de legenda: é o voto direcionado a um partido político/ou coligação politica que na somatória final, contribui para eleger aquele ou aquela candidato ( a) a vereador (a) que obter o maior número de votos daquele partido ou daquela coligação.

As situações acima citadas, não configuram um rol taxativo. O seu voto pode mudar os rumos deste município. Analise quem é a pessoa, e qual tem sido sua contribuição no bairro/setor onde mora.

Como o partido político deste candidato, tem-se destacando no cenário Estadual/Nacional? O partido está ou esteve envolvido direto ou indiretamente no rol dos partidos mais corruptos da história deste País? Quais foram os benefícios sociais que o partido pleiteou para o munícipio nos últimos quatro anos?

Estas e outras questões são importantes no conjunto decisório de um voto consciente e de responsabilidade. Embora, existe um contingente de pessoas descrentes na política e na grande maioria dos políticos, as eleições se constituem momentos oportunos, para consolidar mudanças ou permanências das configurações politicas do cenário atual.

Em vista disto, compete a cada um no exercício de sua cidadania, exercer bem seu papel de cidadão. Só nos resta dizer: Vote consciente e com responsabilidade. Afinal, voto tem ou não consequência?

Professor: Carlos Alberto Cardoso
e-mail: carlosalbertocardoso4@gmail.comdocument.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);

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