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Departamento de Comunicação FAF/FADAF
A I Mostra de Trabalhos Acadêmicos realizada pelo Grupo de Iniciação Científica da Engenharia Civil (GIC) e pelo 3º semestre do curso de Engenharia Civil movimentou a Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF), nos dias 13 e 14 de junho. Nas duas noites, os acadêmicos apresentaram pesquisas científicas realizadas na disciplina de Metodologia Científica, ministrada pela professora, doutora Erica Mitie Umakoshi. Participaram também do evento os discentes do 1º semestre do curso de Engenharia e o os alunos do curso Técnico em Edificações e Paisagismo da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Secitec) de Alta Floresta.
Segundo a professora Erica, a importância do evento se dá porque divulga o trabalho dos alunos. “Pesquisa gera conhecimento. E apenas ficar na sala de aula é restringir as possibilidades de conhecimento dos acadêmicos. O conhecimento é para ser partilhado. Assim, esse evento é um marco para eles, pois passam a se interessar mais pelo seu curso e pelo conhecimento que agora também são donos, pois passaram a produzir”.
A acadêmica do 3º semestre do curso de Engenharia Civil, Mileny Bis, que pertence ao GIC e que é uma das organizadoras do evento, disse que “o intuito é expor o resultado das pesquisas realizadas pelos acadêmicos. Pretendemos com isso mostrar a capacidade do GIC e também fazer com que os demais acadêmicos se interessem pela pesquisa e venham formar um grupo maior, dentro da Engenharia Civil”.
Na mesa de honra, o Diretor Geral da FADAF, professor José Antonio Tobias, ressaltou que não existe Universidade sem a pesquisa científica e apenas a Universidade tem condições de formar, além do bom profissional, o homem. “Eu vim para Alta Floresta fundar uma Universidade, quando me perguntam se estou satisfeito, digo que não. Apenas ficarei satisfeito quando nosso Centro Universitário estiver formado. E, hoje, damos mais um importante passo nessa direção, quando os acadêmicos, com seus professores, passam a fazer pesquisas e produzir conhecimento”.
A acadêmica Mileny Bis e o acadêmico Alisson de Souza da Silva apresentaram a pesquisa realizada a partir de três residências feitas para economizar energia, na Alemanha, nos Estados Unidos e no Brasil. “São casas que, além de gerarem sua própria energia, utilizam materiais que economizam o meio ambiente, por exemplo, as casas possuem portas que abrem grandes espaços para entrada de luz e vento, ou pisos que fazem drenagem da água ou uma iluminação automatizada, que economiza e desliga-se automaticamente, quando não é utilizada”.
Já a acadêmica Luciane Franciele Silva, que também pertence ao GIC, apresentou a pesquisa feita sobre o conforto térmico em ambientes industriais. Depois de analisar a cozinha de um hospital de Alta Floresta, fazendo medições de temperatura com dois termômetros profissionais a acadêmica concluiu que as leis não estão sendo seguidas. “A legislação preconiza que a temperatura de um espaço de trabalho não pode estar superior a 31,10 graus Celsius, sendo, acima disso, considerada insalubre. Por causa da falta de ventilação natural, feita apenas por pequenas janelas e por falta de ventilação mecânica realizada por exaustores, a cozinha do hospital pesquisado atingiu temperaturas de 47,1 graus Celsius, às 9 horas da manhã”. Então, a acadêmica aponta que pequenas modificações ajudariam o hospital se ajustar à legislação. “Isso não requereria grandes obras para adequar, como, por exemplo, apenas uma abertura maior das janelas”, explicou a acadêmica.
O acadêmico e empresário, Arno Batista da Silva, investigou com base na Engenharia Civil, um ciclo completo entre a plantação e a geração de energia, que respeita o meio ambiente. Ao iniciar a apresentação, o acadêmico provocou os colegas, que a pesquisa dele ia além da Engenharia Civil ao demonstrar todo o sistema de produção das plantas até o retorno desse material para adubação do solo. A aluna do curso técnico em Paisagismo da Secitec, Abigail Vieira da Silva, disse que “os assuntos se conectam com o que estudamos. Sobretudo as ideias de sustentabilidade”.
