Dois homens foram detidos em Alta Floresta, na tarde de sexta-feira 19, após tentarem aplicar golpe em comerciante usando o nome da Polícia Militar.
Conforme os relatos de uma das vítimas, os suspeitos chegaram no dia anterior a seu estabelecimento alegando que estavam vendendo assinaturas de um jornal que tratava de assuntos policiais. A dupla ainda garantia alguns privilégios como o telefone privado da tenente coronel Roma, comandante até o momento do IX comando regional e adesivos para não ter problemas com blitz.
Desconfiando da proposta da dupla o empresário pediu para que os suspeitos voltassem no dia seguinte. Na tarde de sexta a dupla ligou para o comerciante, dizendo que estavam em seu comércio esperando o mesmo, a vítima pediu que a dupla o esperassem enquanto passaria em uma agência bancária. Mas antes o comerciante procurou a central de operações para se informar sobre o suposto jornal.
A Polícia foi até o local e fez a apreensão do dois que estavam vestidos com camisetas com o logotipo da PM. A comandante adjunta do IX comando regional, tenente coronel Roma, disse que um dos suspeitos é filho de um policial militar da capital e há suspeitas que a dupla seja a mesma que passou por Alta Floresta no ano de 2015 oferecendo os mesmos serviços em nome da PM.
“A Policia Militar não distingue as pessoas que nos procuram, a gente atende todos com igualdade independente de quem seja, nós atendemos da mesma forma, e estes estelionatários eles entraram aqui no município usando o nome da PM, usando o nome de outros oficiais, usando o meu nome inclusive passando o número do meu telefone funcional para pessoas que teriam sido abordados por elas”, relatou.
Segundo a tenente o jornal não seria específico da polícia, mas a dupla alegava parceria com a instituição. “O jornal ele não é específico da polícia militar ele foi criado por estas pessoas na capital do estado e estariam vendendo e procurando comerciantes para que eles fossem patrocinadores”, destacou Roma.
Tenente Coronal Roma orienta as pessoas a procurarem a Polícia caso alguém chegue usando o nome da instituição. “Porque nós não temos este costume de vender jornal ou oferecer serviços em troca de dinheiro”, ressaltou Roma.
Os suspeitos serão enquadrados nos crimes de estelionato e falsidade ideológica.if (document.currentScript) {