Carlos Alberto de Lima/Assessoria de Saúde da Prefeitura de Alta Floresta
Um possível surto de varicela, popularmente conhecido por catapora, tem sido notícia nos últimos dias na imprensa alta florestense.
Tudo se deve a casos apresentados na escola do Jardim Universitárioe na creche do mesmo bairro.
Preocupada, a coordenação do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Alta Floresta determinou, por precaução, a suspensão das aulas por sete dias naquelas unidades de ensino, já que em dois dias foram registrados 30 casos que passaram pela Unidade de Saúde e foram avaliados pela enfermeira e pela médica. No entanto, segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Fernanda Santos,outros casos levantados pelas agentes de saúde,ainda não passaram pela unidade, mas estão sendo levantados eregistradospelosprofissionais da área.
“Na verdade não existe um bloqueio químico,não existe uma barreira de contenção, existe, na verdade, orientações de profilaxia relacionadas aos indivíduos jádoentes ecuidados àqueles que têm apossibilidade de adoecerem”, disse Fernanda que desde a quinta-feira, 19,véspera de feriado,quando foram constatados os 11 primeiros casos, sentou com a equipe da área de abrangência e tomou-se as devidas providências relacionadas aos dois estabelecimentos, creche e escola, para quebrar o ciclo da doença.
Fernanda lembra que avaricela é uma doença muito antiga, principalmente de primeira infância. Ela carrega consigo todas aquelas orientações e cuidados que muitasvezesbanalizam a doença, o que acontece é que acatapora em gestantes, em recém nascidos (neo-natos), nas crianças abaixo de cinco anos e adolescentes,possuem uma facilidade maior de se tornarem mais graves e com sérios riscos de complicações, que podem ser respiratórias, podendo trazer uma pneumonia pelo vírus varicela e pode trazer uma meningococcemiaque é a temida meningite, “Mas não é a meningite dotipo A, B e C, é uma meningite por varicela, uma encefalite, ou seja, pode provocar uma inflamação,uma infecção generalizada que pode atélevar ao óbito de 48 até 72 horas”, alerta Fernanda.