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O dia do pioneiro, instituído em Alta Floresta pela lei de número 1.579/2007, foi comemorado ontem dia 25 de novembro, junto a inauguração da estátua em homenagem ao centenário do colonizador Ariosto da Riva, o “Último dos Bandeirantes”. O evento aconteceu na Av. Ariosto da Riva em frente à sede da empresa Indeco, e contou com a presença de filhos, parentes, autoridades e grande público.
Para marcar o centenário de Ariosto da Riva, a família do colonizador, realizou um evento em homenagem ao seu fundador que teve a sua imagem confeccionada em bronze e em tamanho natural, que ficará exposta em frente ao prédio da INDECO. “Hoje é um dia especial, é comemorado o dia do pioneiro e o centenário do senhor Ariosto, e Alta Floresta está comemorando com festa, porque o último bandeirantes que nós tivemos no nosso país, um grande visionário que foi e com 60 anos de idade ele fez este projeto de criar Alta Floresta, e se hoje nós estamos aqui é devido a ele, e devemos agradecê-lo, e não só a ele mais a toda família da Riva, a todos pioneiros que vinheram para cá no início, e formaram esta grande cidade”, comemorou o prefeito de Alta Floresta Asiel Bezerra de Araújo.
A comemoração foi regada de emoções, tanto da família de Ariosto quanto dos amigos pioneiros que embargaram na aventura com o colonizador. Vicente da Riva foi as lágrimas ao relembrar a trajetória do pai. “Eu me senti emocionado ao me manifestar, porque a lembrança de tanta coisa boa, tanto carinho, tantos valores transmitidos pelo meu pai, e tanta coisa que ele realizou pensando nos outros, como ele dizia: ‘para você estar bem precisa que todo mundo em sua volta esteja bem’, foi com esses valores, que ele viveu, que ele planejou, que ele executou, que ele recebeu as pessoas então eu me sinto como filho e como parceiro do trabalho dele, na família fui o primeiro a agregar no trabalho da Indeco e eu me sinto imensamente gratificado”, disse Vicente da Riva.
Mais a emoção não se restringe apenas aos familiares, a nossa equipe conversou com alguns “pioneiros desconhecidos” que demonstram o amor por Alta Floresta. “A minha alegria é tao grande de ter participado da fundação de Alta Floresta e eu me sinto como um dos últimos privilegiados do planeta de ter participado da fundação de uma cidade, como Alta Floresta, porque daqui para frente não vamos mais ter municípios como aqui, a minha emoção é muito grande de ter participado dessa história”, lembrou José Natalino de Almeida, de 59 anos, morador de Alta floresta desde 1976.
João Riguer de 49 anos, está em Alta Floresta desde 1976, trabalha como vendedor de pipoca desde 1988 e se emociona ao falar de Alta Floresta. “A gente fica muito emocionado por conhecer do jeito que eu conheci Alta Floresta, não tinha nem nome era apenas Mato Grosso, em junho de 76 nós chegamos em Alta Floresta e hoje a emoção é muito grande por saber como a nossa cidade cresceu e esta bonita, agradeço muito ao finado Ariosto que ajudou muito a minha família em Alta Floresta”, completou.
