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Diretor do HRAS afirma que a partir de hoje, serão restabelecidos os atendimentos no Hospital Regional

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“O hospital já foi abastecido, os materiais já chegaram, nós já temos condições de colocá-lo em operação, provavelmente da próxima segunda-feira”. A afirmação de José Marcos, diretor do Hospital Regional aconteceu na manhã de sexta-feira, 13, durante entrevista em que participaram O Diário e a rádio Progresso. Segundo José Marcos, as cirurgias eletivas devem ser retomadas nos próximos dias e os atendimentos ambulatoriais, já estavam sendo feitos para pacientes regulados da atenção básica dos municípios que compõem a Regional. “O ambulatório já vem há mais de uma semana funcionando e agora nós vamos partir para a marcação das cirurgias”, afirmou.

Os atendimentos ambulatoriais, com consultas sendo realizadas dentro da unidade de Saúde (aos fundos) ainda não foram retomados. “Esses atendimentos não são ‘porta aberta’, como nós chamamos, são atendimentos que vem encaminhados pelos municípios através do serviço de atenção básica, a medida que um município necessita de uma avaliação de um especialista ele encaminha para o nosso ambulatório”,

No entanto, as informações que chegam diariamente à imprensa é de que não há atendimentos no HRAS, apenas os chamados casos emergenciais. Na semana passada, por exemplo, O Diário acompanhou um caso de um paciente de Paranaíta que veio através da Regulagem, mas não conseguiu atendimento, tendo que retornar à sua cidade sem a avaliação de especialista que necessitava.

Sobre as cirurgias eletivas, José Marcos afirmou que em aproximadamente 15 dias, “até o final do mês”, serão retomadas, já que dependem da conclusão dos pagamentos aos médicos.  “A medida em que o ambulatório vai gerando essas demandas, vão ser reavaliados os exames e a gente vai fazendo a programação do centro cirúrgico, acreditamos que até o início do mês nós já começaremos a fazer as cirurgias”,

Ticket refeição. Segundo o que o Diário já divulgou, os tickets refeição a que os funcionários tem direito, estão há 7 meses sem pagar, ainda que estejam sendo descontados da folha funcional. No entanto, a solução para o problema, passa pela resolução de outra situação, que é a “pejotização” do hospital público. Segundo o diretor, já foram feitos vários pagamentos de tickets, no entanto, a empresa contratada pela OSS, não estaria fazendo os repasses. “Nós temos alguns pagamentos que foram feitos, muitos precisam de homologação documental, então a secretaria só efetua pagamento na medida em que ela percebe que aconteceu toda a regularidade da empresa, então, alguns pagamentos ficaram parados por avaliação da própria secretaria”, afirma.

Ao Diário, José Marcos esclareceu que o IPAS continua fornecendo o seu CNPJ para que o hospital seja gerenciado, apesar da responsabilidade, desde a intervenção, ter sido repassada para o Estado de Mato Grosso, ainda no governo passado. Apesar de afirmar que o erro foi do governo passado, o atual manteve o modelo, continuando “o crime” iniciado lá atrás, já entrando para o 11º mês de utilização do CNPJ da OSS Ipas. “Ainda nós temos esta dependência desta contabilidade, porque todo o processamento que está acontecendo hoje ainda é no CNPJ do IPAS”, afirmou, emendando que o Estado está “em ocupação” do CNPJ do Ipas.”Nós ainda dependemos de muitas informações que dependem deste processamento contábil lá”, esclareceu.

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