Carlos Alberto de Lima
O Frigorífico JBS está vivendo a sua VI Semana Interna de Prevenção a Acidente do Trabalho (SIPAT), onde algumas atividades relacionadas à saúde do trabalhador, como campanhas de prevenção, combate às drogas, ao alcoolismo etc. estão sendo desenvolvidas.
Na terça-feira, 22, o servidor público da Secretaria de Saúde e coordenador do Programa Saúde na Escola, Claudiomiro Vieira esteve na SIPAT palestrando sobre o tema “Drogas: o prazer que destrói famílias, profissões, sonhos, vidas. O prazer que mata”.
Vinícius Furtado engenheiro da Segurança do Trabalho do JBS comentou sobre a participação dos funcionários na palestra. “A gente tem hoje cerca de 600 funcionários, metade dos funcionários compareceu, umas 300 pessoas e foi bacana o envolvimento, promover essa orientação que o Claudiomiro nos passou, mostrando que os caminhos das drogas realmente não é um caminho legal”.
O palestrante Claudiomiro Vieira fez um balanço do trabalho por ele desenvolvido: “Fazendo um balanço dos trabalhos desenvolvidos desde maio, quando do lançamento do projeto Unidos Contras as Drogas que eu coordeno, mas lembrando que são mais de 20 parceiros, entre eles o Judiciário, através da doutora Janaina Dezanetti, o Ministério Público através da doutora Liane Chaves, a Defensoria Pública através do defensor doutor Paulo Marquezini, entre outros profissionais da área Judiciária”, frisou Claudiomiro.
Vieira computou nesse período – de maio até a presente data – 58 atividades entre palestras e reuniões abordando a questão das drogas lícitas e ilícitas, em 09 estabelecimentos de ensino, e frigorífico JBS, totalizando um público atendido de 2.450 pessoas com reuniões e palestras de cunho preventivo.
Claudiomiro também avaliou sua palestra na VI SIPAT do JBS. “Apesar do curto espaço de tempo, conseguimos passar uma mensagem básica sobre o grande problema de saúde pública que são as drogas. Temos hoje no Brasil 748 mortes por dia, uma morte a cada 2 minutos”, revelou Vieira.
O mais intrigante segundo Claudiomiro é que, em relação às drogas ilícitas que são a maconha, a cocaína, o craque, entre outras, só entra dentro dessa contabilidade as mortes por overdose. Mortes por acidente de trânsito, devido ao efeito das drogas, não fazem parte dessa estatística.
E têm ainda as mortes por degeneração do corpo humano, o envelhecimento precoce e as mortes prematuras, por assassinato ou suicídios.
A Organização Mundial de Saúde tem uma expectativa de vida de apenas 25 anos pra quem é usuário.
Assessoria Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura de Alta Floresta