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Os médicos que atendem o Hospital Regional Albert Sabin, paralisaram suas atividades nesta quinta-feira 23, desde as 19 horas, como forma de protesto devido aos atrasos nos pagamentos dos salários. O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Thiago Incerti confirmou a informação, segundo ele os médicos receberam apenas até o mês de maio e o combinado seria o pagamento de todo o débito atrasado.
Os médicos que já haviam suspendido as cirurgias eletivas aderiram a uma
“greve geral”, serão realizados apenas atendimentos de casos extremamente graves.
Na terça-feira, 21, um grupo de médicos, ligados à ortopedia do HRAS, elaboraram uma “notificação extrajudicial”, com cópias para o Conselho Municipal de Saúde e para a Secretaria Estadual de Saúde, aonde deram 48 horas para que o HRAS pague seus trabalhos sob pena de paralisarem os atendimentos. Como justificativa, “os constantes atrasos de repasses de honorários médicos”. No oficio eles afirmavam que suspenderiam os atendimentos ambulatoriais, procedimentos eletivos e atendimento na clínica médica do Pronto Socorro.
O único atendimento mantido é o da “sala vermelha”, assim chamado os atendimento aos pacientes trazidos pelo Corpo de Bombeiros, Samu ou ambulâncias de outros serviços.
Morte – A semana foi marcada, no Hospital Regional, por mais uma morte, de uma mulher, que teria sido diagnosticada com meningite. Outros integrantes da família foram internados suspeitos de também terem a doença, que é transmitida pelo contato com o paciente doente.
Há pouco mais de um mês duas pessoas foram diagnosticadas com meningite, também no hospital regional de Alta Floresta o que pode indicar o surgimento de outros casos. A reportagem do O Diário tentou contato, mas não obteve a posição do HRAS.
