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Um prejuízo de mais de 110 mil reais, esse é o saldo para o empresário Elessandro Zimerman, da Caapua Distribuidora, que na noite de sexta-feira, 03, por volta de 22 horas, tornou-se vítima das péssimas condições das rodovias estaduais. Há cerca de 2 km do trevo Piovesan, já na chegada à Carlinda, um pneu dianteiro do caminhão que trazia mercadorias para Alta Floresta estourou pneu dianteiro e o motorista perdeu o controle capotando logo em seguida, parando na lateral da pista, quando o caminhão começou a incendiar. “Motorista saiu ileso, graças a Deus está bem, ele conseguiu quebrar o vidro do caminhão e saiu a tempo, não aconteceu nada de grave com ele, só o susto mesmo”, disse o empresário, assumindo uma posição de alívio por seu funcionário ter conseguido se safar com vida deste grave acidente.
A causa do acidente, claramente, foi as condições da pista, segundo o que Elessandro disse, não há histórico de que o seu funcionário tenha sido fechado por algum outro motorista. Ele aproveitou para cobrar as autoridades, responsáveis pela manutenção das rodovias estaduais, para que encontrem uma solução. “É uma vergonha, as empreiteiras vieram pra nossa região, acabaram com as nossas estradas e essas autoridades, Ministério Público, não fazem nada, fizeram uma casquinha de ovo aqui chamada de asfalto, um absurdo, só tem lei para quem paga os impostos, agora pra esses que vem pra região, vem, acabam, com as estradas, uma vergonha”, reclamou o empresário.
De fato a reclamação de Elessandro procede. As estradas pavimentadas estaduais que atendem a região, a MT 208 e MT 320, além da MT 206, estão com buracos em toda a sua extensão. Destas apenas a MT 206 (que liga Alta Floresta à Paranaíta) está com operação tapa buracos, ainda assim “patrocinada” pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires. As outras duas tiveram iniciado o trabalho de reconstrução em duas oportunidades no governo anterior, mas no atual governo, em mais de seis meses, sequer há informações de que algo será feito.
Na semana passada, quando o vice-governador do estado, Carlos Fávaro cumpriu agenda em nossa cidade, levou documentos de autoridades municipais denunciando o abandono das estradas e cobrando um posicionamento urgente, no entanto não houve nenhuma manifestação até o presente momento. “Vão esperar morrer gente?” pergunta o empresário que disse não possuir seguro do caminhão que sofreu acidente e que por isso terá que arcar com todos os gastos oriundos deste acidente causado por um enorme buraco na pista, que cobre quase a extensão MT 320.
