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Entrada de paciente com suspeita de meningite gera alvoroço dentro do HRAS

Depois de ter de lidar com a suspeita de uma superbactéria no Hospital Regional Albert Sabin, a unidade de saúde se viu às voltas com um novo problema durante a terça-feira, 09. No período diurno, um exame constatou que uma mulher estava com meningite bacteriana e chegou a ser levada para uma área restrita na unidade de saúde para receber o atendimento adequado. No período noturno, justamente na troca de plantão que ocorre às 19 horas, uma nova paciente, filha da mulher que já havia sido diagnosticada com a doença, deu entrada com os mesmos sintomas, o que gerou um alvoroço dentro da unidade de saúde.

Imediatamente, os profissionais de saúde entraram em contato com o médico responsável pelo programa de Medicina do Trabalho do hospital para saber quais procedimentos deveriam tomar, sendo orientados que, diante do risco de infecção, todos recebessem uma dose preventiva de um remédio utilizado no caso de infecção. Imediatamente, enfermeiros, auxiliares de enfermeiros, maqueiros e todos os que tiveram ou deveriam ter contato com as duas pacientes foram “imunizados”. Por algumas horas, todos foram orientados também a utilizar mascaras para evitar contaminação.

Como se trata de meningite transmitida por bactéria, a atitude de utilização das máscaras foi considerada exagerada. Risco maior seria se fosse uma meningite viral. O corre corre da noite deixou pacientes e os outros funcionários preocupados com a situação. “Infelizmente existe a comoção, um exagero às vezes, de como é passado a informação e isso gera um desgaste pro hospital”, disse o médico Sergio Dezanete, diretor técnico do HRAS.

Ele fez questão de salientar que o hospital é um ambiente onde registram-se casos de óbitos, no entanto, há muitos nascimentos, curas de pessoas que entram com problemas e o objetivo maior de conseguir salvar vidas vem sendo cumprido. “Aqui se faz 10, 20, cirurgias todos os dias com sucesso, Deus tem abençoado este hospital”, afirmou. “Quantas pessoas vem aqui e vão pra casa bem, mas tem pessoas que vem aqui e acaba vindo a óbito, isso acontece também, é previsível, mas as pessoas estão vindo aqui e estão sendo acolhidas e assistidas”, cerificou.

Quanto à “comoção” que aconteceu no hospital no período da noite, o médico reconhece que houve um erro de comunicação na unidade. “Nós temos aqui dentro técnicos do trabalho, segurança do trabalho, temos enfermeira, médica infectologista e isso daí já foi corrigido tudo, ontem (terça-feira) teve um exagero, um erro”, finalizou.

Ontem pela manhã, saiu o resultado do exame da filha da paciente diagnosticada que deu negativo para meningite. A paciente seria liberada ontem mesmo.

 

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