O prefeito interino Ângelo Campos reuniu no final da tarde de ontem o seu novo secretariado (também estavam as remanescentes Aparecida Sicuto e Lenita Kroker) para avaliação do primeiro dia de trabalho da nova equipe que foi nomeada nesta segunda-feira, 09. Faltaram apenas o secretário de Finanças, Dhione Ferreira e o Procurador Geral do Município dr Alisson. O objetivo da reunião era analisar o primeiro dia de trabalho e apresentar os resultados das ações desenvolvidas pela equipe. “Aqui está minha equipe”, anunciou o prefeito Angelo Campos.
A nossa reportagem conversou com o secretário de saúde José Luiz Teixeira de Almeida, que foi escolhido ontem para ocupar a pasta que era conduzida pelo secretário afastado Manoel João Marques Rodrigues. José Luiz tem um histórico de serviço na administração pública, foi vice prefeito no final da década de 80, e ocupou a secretaria de educação. Há cerca de 10 anos atua na área da saúde, tendo feito aperfeiçoamento na área de gestão pública de saúde. No ano passado José Luiz chegou a ocupar por cerca de 50 dias o cargo de secretário de saúde, mas foi preterido pelo bioquímico Manoel João.
Ontem, em seu primeiro dia de trabalho, José Luiz teve como principal atividade a reunião com os médicos, de onde ficou acertado a reativação dos atendimentos nos postos de saúde e a necessidade de agilizar a contratação de mais médicos para Alta Floresta. “A minha proposta para o prefeito é, dentro do possível, e de maneira mais rápida, resolver os problemas que existem, e dentre esse problemas nos temos este cumprimento da carga horária dos médicos, onde a justiça determinou que o relógio o ponto fosse instalado e os médicos cumprirem as 8 horas”, disse o novo secretário reconhecendo no entanto a dificuldade da aplicação da norma.
Segundo José Luiz Teixeira, com o acordo com os médicos de cumprimento da carga horário e de bater o ponto, conforme determinação, a secretaria irá agora se concentrar na realização de um concurso público para ocupar quatro vagas que eram ocupadas por médicos que preferiram abandonar o serviço público. Emergencialmente, reconheceu, terá que ser feita a contratação de mais quatro médicos. “Teremos que contratar para cobrir estes PSFs que ficaram descobertos, mas dentro da possibilidade os PSFs que tem médicos vão ficar atendendo a demanda (dos outros postos) até que seja equacionado”, disse.
Com a decisão anunciada ontem pelo prefeito e pelo secretário de saúde, apenas quatro PSF’s não terão médicos, justamente aqueles que eram cobertos pelos profissionais que preferiram o desligamento. São eles, o PSF Vila Nova, PSF Cidade Bela, PSF Bom Jesus e PSF São José Operário. “São estes os PSFs que a gente vai ter que tentar resolver o quanto antes”, afirmou.