A questão da segurança pública em Alta Floresta já foi tema, ontem, do Tiro e Queda, e continuará em pauta na edição de hoje. É que os casos de violência, principalmente de assaltos, continuam “pipocando”. Será preciso as autoridades do estado acordarem para a necessidade de mais investimentos no setor. Para registro, a população de Alta Floresta cresceu muito além do que o IBGE tenta nos mostrar e hoje deve estar passando da casa dos 60.000 moradores. No entanto, os investimentos em segurança pública estão estáticos. Praticamente não houve avanços no governo de Silval Barbosa, como foi quando o governador anterior e atual senador Blairo Maggi estava no poder. É preciso colocar em pauta a discussão para que o novo governo, agora sob Pedro Taques, cumpra a função estatal e invista na segurança em nossa cidade. Do jeito que está, não dá pra continuar.
Só pra se ter uma ideia, ontem mais um mercado foi visitado pelos “amigos do alheio”, o montante levado não foi informado, mas o medo que os funcionários devem ter passado com um elemento com uma arma em punho ameaçando, serve de alerta para que alguma coisa seja feita. É momento das autoridades se reunirem e lançarem mão de algum artificio para resolver, ou ao menos amenizar este problemão.
Mudando de assunto:
Uma entrevista dada por uma funcionária do Incra em Cuiabá, à emissora de rádio “Floresta Am” na terça-feira, 20 mostro o nível de despreparo de um funcionário publico lotado no Incra. Segundo a emissora de rádio, em publicação no site do grupo Floresta, o funcionário é José Benildo Marinho, conhecido como Bida.
Segundo a publicação, no momento em que a presidente da associação do assentamento São Pedro II, antiga fazenda Filizola, em Paranaíta, Leonora Leão conversava, ao vivo, por telefone, com Bida, o funcionário público saiu com a seguinte frase, “Dona Leonora não falo mais com a senhora, vai tomar no c…”, em seguida desligou o telefone.
A presidente da associação procurou a imprensa para expor a dificuldade junto ao Incra de Mato Grosso, para conseguir a liberação da documentação para o desmembramento da terra para fins de reforma agraria. O grupo é o mesmo quer no ano passado fechou a MT 208 para reivindicar o beneficio. Na oportunidade, Bida, o funcionário que faltou com o respeito para com a líder sindical, já havia conversado no ar com a emissora, mas nunca conseguindo avançar nas negociações.
Visita cordial
Ontem o prefeito de Alta Floresta, Dr Asiel, fez uma visita cordial ao presidente da Câmara Eloi Crestani. No ano foi a primeira visita do chefe do executivo à casa de leis e a tônica apresentada por ambos é que os encontro serão rotineiros, no sentido de discutir ações que visem melhorar a vida do cidadão altaflorestense. Vamos torcer para que de fato isso ocorra e que Legislativo e Executivo consigam dar as mãos na realização de ações que beneficiem o nosso povo. Isto não significa dizer que não haverá oposição, muito pelo contrário, deve continuar existindo e, principalmente agora que começam os interesses políticos eleitorais, devem acirrar, mas oposição num regime democrático é salutar, desde que haja respeito, é claro.