A permanência das Organizações Sociais de Saúde (OSS) frente a três Hospitais Regionais do Estado de Mato Grosso, localizados nos municípios de Cáceres, Rondonopólis e Sorriso, já está sendo estudada pela equipe técnica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), assim como os termos de todos os contratos vigentes.
O secretário de Estado de Saúde, Marco Aurélio Bertulio, ressaltou que neste início de gestão, é imprescindível que se faça um diagnóstico da situação por meio de informações qualificadas que estão sendo levantadas pelas equipes da SES.
“É o que estamos fazendo no momento para tomarmos uma decisão sobre como tem sido a gestão dos hospitais pelas OSS, e ao mesmo tempo apontarmos as alternativas para o problema de gestão dessas unidades”, completou Bertulio.
De acordo com Bertulio, além do modelo das OSS, existem outras alternativas sendo analisadas para realizar a gestão das unidades de saúde, que são a gestão própria pelo Estado e a gestão via consórcios intermunicipais de saúde.
“Qualquer mudança precipitada, sem que se tenha analisado profundamente o problema, corre-se o risco de prejudicar ainda mais a população usuária dos serviços de saúde. Da mesma forma, há que se entender que as mudanças de processos tão complexos, como o da gestão das unidades de saúde, levam tempo e temos a expectativa de minimizar estes problemas com os compromissos assumidos na Carta de Resultados para os 100 primeiros dias de governo”, salientou o secretário.
Quadro Atual
Atualmente apenas três OSS continuam atuando junto ao Estado. São elas: Sociedade Beneficente São Camilo (Hospital Regional de Rondonópolis), Associação Congregação de Santa Catarina (Hospital Regional de Cáceres) e Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (Hospital Regional de Sorriso).
Estão sob intervenção os Hospitais Regionais de Sinop (Fundação de Saúde Comunitária de Sinop), de Alta Floresta (Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde) e de Colíder (Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde). O Hospital Metropolitano de Várzea Grande este está sendo gerido pelo Estado, enquanto que a gestão da Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (CEADIS) está sendo retomada pela SES. (com assessoria)