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Alta Floresta: policia fecha cerco a bares no setor F

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Uma operação integrada entre Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar e órgãos da prefeitura de Alta Floresta, como Vigilância Sanitária e Tributos, fechou o cerco contra o funcionamento de bares no setor F, alguns estavam sob a suspeita de funcionar como ponto de prostituição.

A operação chamou a atenção de quem passava pelo setor F e foi definida em reunião do GGI (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), que integra vários órgãos, entre eles também está o Poder Judiciário, Ministério Público Estadual e Câmara Municipal de Vereadores.

No momento da operação, inúmeros trabalhadores da Usina estavam nos bares em companhia de mulheres, os bares ficam localizados entre as ruas F-02 e F-03.

Conforme o delegado regional Rodrigo Bastos, o local é conhecido e tem sido palco de inúmeros registros de ocorrências. “O local é bastante conhecido e que registra quase todos os finais de semana problemas com som alto, uso de drogas, brigas e outras situações, é uma tentativa de coibir esse tipo de situação, é mais uma operação de prevenção, para que esse tipo de delito não continue ocorrendo neste local’, destacou.

Segundo Coronel Ribeiro, comandante do CR IX, o quadro encontrado no setor F, não condiz com a sociedade de Alta Floresta. “Temos encontrado inúmeras situações, brigas, consumo de drogas, mulheres com comportamento questionável e isso não condiz com a sociedade de Alta Floresta, não iremos fiscalizar somente estes locais, mas também outros, que funcionam de forma diferente daquela solicitada em alvará”, disse.

Pelo levantamento realizado, existem comércios, principalmente bares, que solicitam o alvará para a venda de bebidas e alimentos e acabam se transformando em pontos com shows ao vivo e outras práticas irregulares.

A medida será interditar estes estabelecimentos que estiverem em desacordo com a legislação. Em um levantamento rápido, foram identificadas irregularidades com questões sanitárias e também Corpo de Bombeiros.

“Ele terá que regularizar, se não regularizar será lacrado o estabelecimento”, disse o comandante do CR IX.

O resultado completo da operação deverá ser divulgado nesta semana.

Já Marcilio Júnior, do setor Tributário da prefeitura, explicou que quando os comerciantes solicitam o alvará, é feita uma vistoria prévia,  do setor Tributário e posteriormente há uma fiscalização da vigilância sanitária libera o alvará, quando não apto, o comerciante recebe uma carta de recomendação para cumprir algumas exigências.

Conforme relatado, a cada ano, antes de se emitir um novo alvará é feita uma fiscalização. Ocorre que muitos solicitam alvará de funcionamento como bares e botequins e acaba se transformando em outras atividades alheias ao solicitado no poder público.

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