Dois pronunciamentos (além daqueles que diziam respeito às eleições, claro) na sessão ordinária da Camara de Vereadores chamaram a atenção de quem estava por lá. O primeiro mostra um contraponto entre dois pontos de vista, dos situacionistas e dos oposicionistas. Na matéria, com base nos pronunciamentos dos vereadores, que ilustra esta página do jornal O Diário, ao lado, há duas posições adotadas pelos vereadores Didas, oposição e Lau, situação. Um chama o prefeito Asiel de “o pior da história”, e o outro chama Asiel de “que mais fez” por Alta Floresta.
O que justifica o pronunciamento de Dida Pires em dizer que o Dr Asiel seja “o pior de todos”? Talvez o fato de que o prefeito não atenda ao chamamento dos vereadores “para conversarem”, como sugeriu o próprio Dida, muito embora, na afirmação de Lau, na mesma sessão, ele disse que, na semana passada o prefeito foi à Casa de Leis, porém os vereadores não foram. Ao não conversar com os vereadores da oposição, o prefeito deixa de atender os pontos que eles julgam serem essenciais, porém este mesmo discurso de falta de conversa cai por terra com a posição que sempre é adotada pelo vereador tucano Tuti, que mantém um canal no facebook aonde ele apresenta as suas reivindicações sendo atendidas, principalmente na secretaria de obras. Talvez o que o prefeito poderia fazer é ir à Câmara, como querem os vereadores e a partir daí estabelecer o tal diálogo, porque, apontar que o prefeito faz isso, mas deveria fazer aquilo, ou deixou de fazer isso, apesar de fazer aquilo, como a gente vê com frequência, é invadir uma atribuição que não é do legislativo…
Já o pronunciamento do vereador Lau, aponta uma série de ações que foram desenvolvidas pela atual administração nos dois primeiros anos de governo (ou estão em andamento). Asfalto, postos de saúde, recapeamento, casas populares, dentre outros. Como listou “na hora” as obras, muito provavelmente Lau tenha esquecido muita coisa, mas não dá pra fechar os olhos do que tem sido feito.
Alguns contrapontos, que já citamos aqui, precisam ficar bem expostos á comunidade, realmente, em dois anos, já foram feitos mais 9em quantidade e em qualidade) asfalto do que nos 8 anos passados. Já foram adquiridos mais ônibus escolares do que nos 8 anos passados, e já foram construídos (apesar de estarem em andamento, mas ainda assim já é mais) mais postos de saúde do que nos 8 anos passados.
Enfim, não dá pra comparar. Na administração da ex-prefeita, era todo o dia uma entrevista a uma certa emissora de rádio… era muito blá, blá, blá e de serviço mesmo, pouca coisa. O discurso sempre era o mesmo, contas em dia… mas aí é fácil, não pagava contrapartida de nada, porque não acontecia nada, não teve casas populares, novos postos de saúde, escolas, nada, talvez uma coisinha isolada aqui, outra ali, o tal “pedacinho” que chegou a gerar um apelido para a ex-prefeita de “Maria pedacinho”…
Eu disse no começo que dois assuntos chamaram a atenção.
O segundo, foi o “lançamento” do nome do vereador Charles Miranda como pré-candidato a prefeito por Alta Floresta. O responsável por colocar o nome de Charles foi justamente o vereador Emerson Machado, para quem Charles deve disputar a cadeira de prefeito, claro, caso o atual prefeito não queira partir para uma reeleição. Charles, é claro, gostou da idéia, até porque é um sonho que ele acalenta já há algum tempo. Taí, um nome para se pensar com carinho…