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Tiro e Queda

Na edição de ontem, no Tiro e Queda, falamos com nosso leitor sobre a escolha de candidato a deputado federal para nos representar na esfera federal. Por causa do que escrevi na coluna, recebi várias ligações, as quais agradeço imensamente, principalmente porque o assunto foi considerado muito importante e necessário o debate às vésperas do pleito eleitoral, vizinho menos de duas semanas.

Mas um telefonema em especial me chamou a atenção. Disse-me o interlocutor, você esqueceu o deputado Nilson Leitão? A resposta é não. Na verdade, o objetivo de minha reflexão ontem era apresentar, como contribuição ao processo de escolha de nossos representantes, aqueles que julgo (mesmo que soe pretensioso, mas é meu pensamento e a Constituição Federal abre a mim e a qualquer pessoa brasileira nata ou naturalizada, a liberdade de pensar e se expressar), enfim, apresentar aqueles candidatos que julgo ter alguma ligação com Alta Floresta. Não é, infelizmente, o caso do deputado Nilson leitão.

Nas eleições passadas, Leitão obteve em Alta Floresta mais de 5.000 votos, que foram decisivos para sua vitória. No entanto, nos quatro anos que se seguiram o nobre deputado nada, ou no máximo, “muiiiito pouco” fez por Alta Floresta. Até onde tenho conhecimento, teve uma emenda de 300 mil reais para o miniestádio do Cidade Alta. Para Sinop, que é a sua “terra-pátria”, foram mais de 30 milhões de emendas e recursos. Tá certo, o povo de Sinop tem mais é que votar no deputado mesmo.

O voto é o momento em que o eleitor escolhe pessoas para lhe representar politicamente na esfera de poder pelo qual está disputando o cargo. Se eu vou escolher o “meu representante”, então vou votar em alguém que respeite esta representação e, com todo o respeito ao deputado sinopense, não houve esse respeito para com a nossa cidade. Mas o voto é livre e o eleitor é soberano… que escolha o melhor.

A “lista” que citei ontem não inclui alguns nomes que estão “pipocando” neste pleito e que vieram à Alta Floresta apresentar seus nomes à população. Todos eles querem “um lugar ao sol de Brasília”, mas só tem 8 vagas. A maioria destes não tem sequer um motivo que os ligue à nossa sociedade, não têm trabalhos prestados e, só por isso, “não me representam”. A lista é grande e, à exceção de Nilson Leitão, que como dito, fez mais de cinco mil votos na eleição passada, e sabidamente é de Sinop, a maioria dos candidatos são “ilustres desconhecidos”, ou você já ouviu, antes das eleições, falar em Tampinha, Dirceu Zanatta, Enfermeiro Vanderley da Guia, Fabio Senna, Geruza Camargo, Leninha Rossete, Adilton Sachetti… São todos candidatos a deputado federal, não se assuste se você ver algum adesivo deles por aí… afinal, é tempo de campanha política, né?

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