Essa campanha política está estranha mesmo… não é mais como era antes, com grandes aglomerações, com pessoas “seguindo” os candidatos e, enfim, aquela “festa” como acontecia. A prova foi ontem. Em pleno meio dia (na verdade eram 13 horas), uma carreata do candidato a governador Pedro Taques (PDT) ganhou as ruas de Alta Floresta.
Aí você que está lendo o Tiro e Queda agora me pergunta, que carreata? Não vi nada, você está louco Altair, tomou gasolina estragada?
Não, não estou louco, isso mesmo, teve carreata. Tá, não naqueles moldes que a gente via nas campanhas passadas, com inúmeros carros, cabos eleitorais, bandeiraços, carro de som em alto e bom tom. Nada disso. Mas que teve, teve, apesar de que pouca gente viu, já que eram tão poucos os carros da carreata que mal pode ser chamada de carreata.
Mas quem vota, não são os carros e o candidato veio à Alta Floresta em busca de votos de eleitores e, como todo o candidato, trouxe promessas e a despeito da sua proposta de “mudar Mato Grosso”, disse em uma de suas principais propostas, que irá continuar o asfalto para ligar as cidades da região norte. Também prometeu melhorar o Hospital Regional e numa clara visão de que precisa mais informações sobre a região, disse que vai procurar obter mais apoio das usinas para Alta Floresta.
Será que é só isso?
Alta Floresta precisa de propostas robustas. Candidato não tem que vir pra cá e ficar de nhém nhém nhém e não se comprometer de fato com nossa cidade. Com todo respeito ao senador (candidato) mas poderia ter mostrado mais do que isso em suas propostas. Vamos esperar que mostre na sequência e que se comprometa de verdade com Alta Floresta, porque, do jeito que foi, não dá…
Mudando de assunto
Ontem teve o repasse da administração do Lar Santa Isabel da igreja Batista Nacional Renovada para a Igreja Católica. A matéria que você lê completa ao lado, mostra que alguma coisa não estava muito bem entre as duas instituições religiosas. Só esperamos que as pessoas atendidas não fiquem à mercê.
Sem querer entrar no mérito da questão em si, mas eu sou católico e nem por isso concordo com algumas posições adotadas pela minha igreja. No caso em questão, está público que a igreja católica terá que mostrar muita responsabilidade (não que antes não tinha) a partir de agora, do contrário, irá publicizar que os evangélicos têm mais competência em alguns assuntos do que nós os católicos. Taí uma boa oportunidade de mostrar o contrário.
Só para constar, ao falar nos motivos das grandes guerras que existem no mundo, política e religião, o pastor Amarildo, da Batista Renovada, deixou claro que alguma coisa não estava muito certa. O que será?
Pra finalizar, sobre outro assunto, mas ainda continuando na religião, recebi uma informação de que uma pessoa ligada a uma candidata, esteve em uma igreja católica no final de semana com um capetinha (aquelas publicidades politicas que se gruda nas roupas das pessoas são chamadas de capetinha ou praguinha) grudado no peito. É duro quando não se separa política (partidária) e religião.