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Uma ocorrência de abalroamento que envolveu um motoqueiro e um taxista, apesar de não ter tido grandes proporções, acabou gerando muita dor de cabeça para os profissionais que atendem no Hospital Regional Albert Sabin. É que o motoqueiro, C.S., 37, que foi encaminhado para atendimento no Pronto Socorro, quando “voltou a si”, mostrou-se muito alterado, revelando que na verdade ele estava embriagado, muito além dos “limites toleráveis”.
Para o Cabo Pablo, da Polícia Militar, em princípio, a equipe saiu para atender uma ocorrência de acidente de transito próximo ao Arroz Sabiá. “Chegamos no local e o Corpo de Bombeiros prestou socorro ao motociclista que encontrava-se ao chão e o conduziu para o hospital, posteriormente recebemos uma ligação de que o condutor estaria causando transtornos e querendo quebrar as coisas no hospital e constatamos que encontrava-se em visível estado e embriagues alcoólica”, disse o policial militar. O motoqueiro, que é trabalhador em fazendas, não sofreu nenhum ferimento grave, o mesmo ocorrendo com o taxista que estava atendendo um chamado de seus clientes. “Agora ele vai ser encaminhado, entregue para a autoridade civil e vai ser enquadrado na nossa Lei Seca por conduzir veículo sobre influencia de álcool”, afirmou.
No COPOM – Central de Operações da Polícia Militar, o estado do motoqueiro era mesmo de visível estado de embriaguez. Ao ser indagado por nossa reportagem se ele havia ingerido bebida alcoólica, ele confirmou, com uma pergunta, “e quem não toma, você é algum santo?”, afirmando que tomou apenas “uma latinha” de cerveja. Perguntado se ele havia batido contra o táxi, nova pergunta que deixava o ambiente confuso, “quem bateu em algum lugar? Nunca bati em ninguém não fi”, afirmou.
O taxista Donato José Luciano, disse à reportagem do O Diário que estava “indo buscar um passageiro”, sentido centro/Cidade Bela, pela rua que passa em frente ao Arroz Sabiá, quando notou que do outro lado um motoqueiro vinha em sua direção. “Ele vinha de lá pra cá e ele começou a olhar no pezinho e invadiu a minha pista, quando ele viu ele puxou de vez e bateu. Segundo as duas testemunhas, ele tinha saindo daquele botequinho já bêbado. Eu parei e ele entrou debaixo”, disse. O taxista criticou a postura do motoqueiro, por colocar em risco as outras pessoas que também estão no transito. “Quem está bebendo não pode sair”, afirmou. (Altair Nery)
