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Sema fora do ar prejudica produção florestal em 50% em MT‏

semaA interrupção do sistema de controle florestal da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) Sisflora tem acarretado numa perca de 50% da produção na cadeia produtiva da base madeireira. Diante disso, o presidente e o diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), respectivamente, Geraldo Bento e Álvaro Leite; o vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (Amef), Benedito Carlos Almeida e o secretário de Estado de Meio Ambiente, José Lacerda, se reuniram na manhã desta terça-feira (17.06) para avaliar o cenário e apontar soluções à questão.

O gestor da pasta ambiental explicou que o fato de o sistema sair do ar por cerca de 15 dias, é acarretado porque estão sendo feitas adequações no novo serviço conhecido como Sema Virtual que foi implantado, em outubro de 2013, justamente, para dar mais celeridade aos trâmites documentais da secretaria junto ao segmento florestal. Contudo, ainda existem algumas falhas que devem ser sanadas para que possa operar com 100% da capacidade. A finalização desses procedimentos, segundo ele, deve ocorrer em dez dias. “Todas as medidas para que o problema seja sanado estão sendo tomadas junto do setor de TI (Tecnologia de Informação) da Sema para não agravar ainda mais essa crise”, garantiu o secretário.

Bento, como representante do setor, se disse confiante que o gestor ambiental resolva a questão uma vez que sem isso a segurança do segmento no órgão ambiental vai ‘por água abaixo’. “Não podemos viver de promessas uma vez que, sem podermos utilizar o Sisflora, além da perca em produção o Estado perde em competitividade diante desse cenário já que não pode atender ao mercado e outros estados o fazem”, lamentou.

Por sua vez, Almeida lembrou que o problema da falha no sistema é danoso não só à Amef como ao setor como um todo uma vez que sem o Sisflora não se processa manejo nem se consegue as Guias Florestais o que faz com que os caminhões, sem essa documentação, parem de trabalhar e o prejuízo é do setor e do estado. “A Sema é a segunda secretaria que mais arrecada dentro do governo só perdendo para a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda). Então, imagine se não tivermos uma resposta concreta quanto à solução do problema o que acontecerá. Precisamos de respostas mais incisivas e a reunião com Lacerda foi apenas o primeiro passo”, avaliou.

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