Assessoria CHTP – Entre os dias 19 e 20 de maio, foi promovido pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires, a oficina “Boas Práticas na Fabricação e Manipulação de Alimentos”. O encontro contou com a presença de 35 participantes que atuam diretamente no setor alimentício de Paranaíta, como lanchonetes, restaurantes, padarias, bares e supermercados. A oficina teve como finalidade orientar os participantes sobre os procedimentos de fabricação do produto até o processo de higienização e assim evitar a ocorrência de doenças provocadas por alimentos contaminados.
Segundo o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio as Pequenas e Médias Empresas (Sebrae/MT), Márcio Gonçalo de Lima, as dicas e orientações passadas durante a oficina capacitam os profissionais que já trabalham na área ou aqueles que ainda pretendem abrir o seu próprio negócio. “São orientações essenciais para garantir a segurança e qualidade dos alimentos produzidos”, explicou Lima. O consultor ainda explica que, em média, a aplicação das boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos ocorre entre três a seis meses.
Um dos assuntos apresentados na oficina foi sobre a responsabilidade técnica por profissionais do ramo alimentício que possuem a competência de aplicar métodos e procedimentos dentro da empresa que prestam serviço, respeitando a legislação sanitária aplicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Os participantes foram orientados sobre os cuidados durante a obtenção, armazenamento e manipulação da matéria-prima até o consumo de forma segura e com qualidade. Eles compreenderam que durante o preparo dos alimentos é necessário respeitar as técnicas de higienização e as normas que integram o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação que evita interferências na saúde do consumidor. A integrante do grupo de doceiras de Paranaíta, Marlene Rodrigues, avalia de forma positiva o aprendizado. “Buscamos com essas oficinas aprender as técnicas necessárias, principalmente, na fabricação e armazenamento do produto”, conta.
De acordo com participante Eliane Camargo, as ações aprendidas durante o curso serão colocadas em prática o mais breve possível em seu estabelecimento. “Eu trabalho com alimentos dentro da minha casa. Agora aprendi que o correto é ter uma cozinha bem ventilada e arejada, com estrutura adequada para não contaminar toda a minha produção”, esclarece.