Na última semana, Alta Floresta recebeu a pesquisadora do Innovations for Successful Societs – do inglês, Inovações para as sociedades bem-sucedidas, da University Princeton – Universidade de Princeton, Rachel G. Jackson. Ela esteve, em Alta Floresta, para realizar entrevistas com representantes de entidades e órgãos, com objetivo de levantar informações, que ilustrem a trajetória de cidade, que resultou na saída do município da lista dos municípios que mais desmataram na região Amazônica.
Segundo Rachel, o instituto realiza pesquisas por todo o mundo, relacionados à redução do desmatamento. “Estávamos fazendo uma pesquisa em todo o Brasil, e observamos que alguns municípios conseguiram sair da lista”, explica. Segundo ela, as políticas públicas desenvolvidas, em Alta Floresta, como por exemplo, o Projeto Olhos D’Água da Amazônia, chamou atenção.
Com o apoio Administração Municipal, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, tem no Projeto Olhos D’Água da Amazônia uma ferramenta de apoio aos produtores rurais, da agricultura familiar. São realizados projetos de georreferenciamento imóveis rurais (regularização fundiária), apoio a recuperação de nascentes e beiras de rios (regularização ambiental).
Para o Coordenador Executivo do Projeto Olhos D’Água da Amazônia, José Alesando Rodrigues, receber a pesquisadora é gratificante. “O resultado desta pesquisa será transformado em um artigo, demonstrando como foi realizado as principais estratégias de mobilização social e implantação de ferramentas de gestão ambiental que favorecesse a saída da lista do Ministério do Meio Amiente”, explica ele.
Segundo Aparecida Sicuto, secretária Municipal de Meio Ambiente, iniciativa como esta são importante, no sentido de divulgar o município. “Por ser cidade polo, muitas das nossas ações, são exemplo. Por receber pesquisadores, acredito que nosso trabalho é feito de forma correta”, argumenta.