Apesar de ainda estar faltando mais de 20 dias para o termino da piracema, a 7ª Companhia do Corpo de Bombeiros já começa a alertar as pessoas para terem muito cuidado quando forem para a beira do rio.
Em Mato Grosso uma das diversões mais comuns para a população, no período quando as águas baixam o volume e aparecem às primeiras praias, é pescar ou reunir a família e amigos em acampamentos à beira dos rios e represas. Mas é preciso cuidado, pois as águas são imprevisíveis, perigosas e traiçoeiras, mesmo para nadadores experientes.
De acordo com o coronel Rainho, uma das situações que acabam acontecendo com frequência é a ingestão de bebida alcoólica, e isso é algo que não combina com o volume de água. Rainho alerta que a somatória de excesso de ingestão de bebida alcoólica nas proximidades da água invariavelmente acarreta em acidentes e muitos destes acidentes acabam em tragédia com mortes por afogamento. “A piracema está terminando, vamos matar a saudade da pescaria, mas com consciência, se ingerir bebida alcoólica faça com que os reflexos sejam positivos e evite transformar o ato de lazer em momentos de tristeza”, conscientiza coronel Rainho.
O comandante da 7ª Companhia do Corpo de Bombeiros também alerta para que as pessoas que forem para os rios não “ariscar a sorte” tentando mergulhar na agua. Ele enfatiza que nos primeiros meses após a piracema ainda jovem muito e há muitas correntezas, além disso, é muito perigoso a pessoa bater a cabeça em pedras e não conseguir voltar para a superfície. “Muitas vezes um ato desses acaba acarretando em afogamento, então o que temos de dizer é para as pessoas não tentar fazer algo que possam ser perigoso”, finaliza.
O período de defeso da piracema começou em Mato Grosso no início do mês de novembro do ano passado, prosseguindo até 28 de fevereiro de 2014. Portanto, ainda faltam 22 dias de proibição da pesca nos rios, inclusive na modalidade pesque e solte. Para os infratores pegos desrespeitando o período de defeso da piracema, as penalidades previstas vão desde multa que varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil e até a detenção.
Alex Cordeiro – O Diário