O Hospital Regional de Alta Floresta Albert Sabin (HRAFAS) que é gerido pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS), passará a atender os pacientes conforme a gravidade, com prioridade para os casos de maior risco à vida. Este novo conceito em atendimento será iniciado a partir desta sexta-feira (20). A metodologia que será utilizada é o Protocolo de Classificação de Risco do Humaniza SUS, que avaliará o paciente que chegar ao pronto socorro. Este procedimento será feito por um enfermeiro classificador e, de acordo com as queixas, receberá uma pulseira que identificará a prioridade de atendimento. O pacienteserá classificado dentre as cores: vermelho, amarelo, verde e azul.
As pulseiras vermelhas indicarão os casos mais graves. Os pacientes que forem classificados com esta cor, o atendimento será imediato. As amarelas apontam os casos urgentes. O tempo de espera para essa categoria é de até 15 minutos. Já as verdes identificam pacientes sem riscos, podendo ser atendido dentro de 2 horas. Já as azuis, são os usuários que não apresentam quadro de sofrimento. O tempo de espera é de até 4 horas.
A metodologia segue os critérios de atendimento por gravidade que fazem parte da política nacional de humanização do ministério da saúde. O objetivo também é fazer com que as pessoas procurem os Postos de Saúde, pois um levantamento feito no hospital aponta que 80% dos atendimentos realizado no decorrer deste ano teriam condições de primeiramente passar pelo PSF. “A classificação de risco irá agilizar e melhorar o fluxo do atendimento ao paciente que necessita do serviço de urgência e emergência, garantindo maiorqualidade e eficiência para o usuário do perfil do pronto socorro”, garantiu o coordenador pronto socorro, Luiz Wilson de Lima Gusmão.
O contrato do IPAS com o Governo do Estado celebra que o Hospital Regional tem que fazer até 1.400 atendimentos por mês, porém um levantamento aponta que está sendo 300% maior, ou seja, as pessoas vão diretamente à unidade a procura de atendimento, sem passar pelo Posto de Saúde.
Alex Cordeiro