Os criadores de gado da região têm até o dia 30 de novembro para aplicar a vacina contra a febre aftosa, quando termina a segunda fase da campanha, voltada para os bovinos e búfalos. A doença pode fazer o produtor perder toda a criação, já que a infecção é causada por um vírus que se espalha rapidamente.
O estado de Mato Grosso não registra casos da doença há 17 anos. A vacinação e os custos são de responsabilidade do produtor. Em alguns casos, técnicos agropecuários do Indea acompanham o processo para garantir que todos recebam a dose.
E não basta apenas vacinar, é preciso fazer a comunicação junto ao Indea de todos os animais que estão imunes à doença. “É importante porque se ele precisar mandar um gado, um boi ou um animal para outra cidade, ele tem que ter o GTA [Guia de Transporte Animal], e para tirar essa guia, só com a vacinação em dia”, explica Luiz Kume, gerente do escritório regional do Indea em Alta Floresta.
Se esse atestado não for entregue junto ao Indea, o produtor rural pode pagar multa que ultrapassa até R$ 100 por animal. O prazo para a comprovação vai até o dia 10 de dezembro.
Kume chama a atenção dos produtores que ainda não executaram a vacina, para estar atentos aos prazos. “Até agora o índice de comunicação está bem baixo, como o período de vacinação vai somente até o dia 30, a gente espera que os produtores estejam atentos para não perderem os prazos”, enfatiza.
O estado de Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do País, e é considerado o maior exportador de carne para o exterior. Isso consequentemente faz com que o Estado tenha importância ainda maior na balança comercial do País. “Tudo isso se deve ao selo que o Estado matêm de livre da febre a aftosa, por isso, precisamos estar atentos com a vacinação”, finaliza Luiz Kume.(AC)