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O governador Silval Barbosa (PMDB) fixou um prazo máximo para anunciar sua renúncia ao Executivo e uma possível candidatura ao Senado. Segundo o peemedebista, até abril de 2014 ele irá anunciar seu destino político.
Cotado para disputar uma vaga no Congresso Nacional pelo PMDB, Silval admitiu a possibilidade durante entrevista ao Programa Conexão Poder, transmitida pela TV Rondon neste domingo (3).
Ele disse que sua decisão está ligada ao posicionamento do Diretório Nacional, capitaneado pelo presidente Valdir Raupp e pelo vice-presidente da República Michel Temer. Além disso, endossou o nome do vice-governador Chico Daltro (PSD) para assumir em seu lugar, caso defina pela disputa em Brasília.
“Eu sou um político. Milito em um partido e pertenço a um grupo. Sou governador também, e tenho uma carga de compromissos muito grande, mas isso não interfere se for tomada uma decisão de grupo. Até dezembro não anuncio nada. Meu prazo é até abril. Se eu tivesse que me descompatibilizar do Governo, meu vice é muito competente, capaz e milita no grupo”, disse.
Caso Silval opte por se candidatar ao cargo federal, ele não será “o governador da Copa”, já que a maioria das grandes obras de trincheira e VLT serão entregues até junho, quando ocorre o Mundial.
Sobre a situação, ele declarou: “Estou desprendido de qualquer vaidade. Não tenho que abrir a Copa em Cuiabá. Eu sempre falo que estou fazendo o que é possível dentro de um período curto de quatro anos. Estou dando tudo de mim. Me dedicando ao Estado, à minha vida e à gestão pública. Esse negócio de ‘cortar a fita’ me faria sentir realizado por saber o que fiz”, declarou o governador.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro já realiza encontros regionais pelo país. O objetivo é fortalecer novos nomes para a disputa majoritária do próximo ano. Silval garantiu que não tem participado das reuniões, mas afirmou que a sigla pode redefinir seu projeto pessoal.
“Eu estou fazendo gestão, mas na última hora pode vir da Nacional o projeto de um grupo. Se me intimarem, não ‘corro’ de disputa, mas preciso ter certeza de que tudo que estamos fazendo não será interrompido. Se eu sair para senador hoje, o Daltro toca com facilidade”.
Fonte : Repórter
