A ressonância magnética é hoje, a técnica mais avançada de geração de imagem do corpo humano. “A ressonância é um exame que não usa radiação ionizante. Além disso, possui uma altíssima resolução, permitindo diferenciar diversos órgãos e tecidos do organismo” explica Dra. Juliana Dallaqua, radiologista especialista em mama do laboratório Cedic Cedilab.
Devido à alta precisão, o procedimento ajuda no diagnóstico de câncer de mama. “Além de ter uma melhor resolução anatômica, a ressonância magnética promove uma diferenciação entre os diversos componentes teciduais da mama, podendo ainda identificar lesões em seios muito densos e não mostradas na mamografia”, ressalta Dra. Juliana.
A médica alerta que apesar de ser eficaz, a ressonância não deve substituir a mamografia. “A mamografia é um exame mais acessível à população, além de ser um método consagrado e com eficácia absolutamente comprovada para rastreamento. Possibilita a demonstração de uma série de padrões de imagens que permitem o diagnóstico precoce do câncer e de outras condições benignas”, esclarece a especialista.
Indicação: Nem toda mulher precisa realizar a ressonância magnética de mama. O exame é indicado para as pacientes diagnosticadas com câncer de mama ou até mesmo aquelas que apresentam lesões suspeitas, identificadas em outros exames, como a mamografia e a ecografia.
“Neste grupo seleto de mulheres entram, também, as que têm histórico familiar significativo de câncer de mama, para fins de diagnóstico precoce, nódulos palpáveis e não identificados em outros métodos”, enumera Dra. Juliana. Ela acrescenta que a ressonância é o exame mais específico para diagnosticar rotura de próteses de silicone.
Independentemente do caso, o mastologista, ginecologista e oncologista são os médicos mais capacitados para avaliar a necessidade de realização do exame.
Fonte: Assessoria