Os estabelecimentos que atuam no ramo de lava-jatos em Alta Floresta não poderão continuar trabalhando de maneira que contaminem o meio ambiente. Estas empresas terão que se adequar com legislação ambiental numa reformulação para não contaminar lençol freático.
Atualmente, em Alta Floresta existem mais de 65 estabelecimentos neste ramo, e um levantamento feito pela Vigilância Sanitária aponta que mais da metade estavam trabalhando irregular.
Segundo Acir Truppel, gerente da Vigilância Sanitária, numa avaliação relacionada à questão de saneamento básico e meio ambiente, detectou-se que havia um problema estrema gravidade crônica com relação à contaminação do lençol freático nos estabelecimentos em Alta Floresta.
Com o objetivo de encontrar uma solução para os problemas os ambientais, sem que as empresa fossem prejudicadas, a VS começou no início deste ano desenvolver ações no sentido de fazer com que os estabelecimentos de lava-jatos busquem mecanismos para se adequar. “Hoje, o nosso lençol freático recebe várias contaminações, mas a contaminação por graxa e óleo advindas de lava-jatos e oficinas mecânica é preocupante por ter uma gravidade maior”, disse Truppel, ressaltando que há também muita contaminação por dejetos das fossas inadequada que o município apresenta.
Com o levantamento sobre todos os estabelecimentos, a Vigilância Sanitária estabeleceu um prazo para que todos os lava-jatos apresentasse a licença operacional emitida pela Secretaria de Meio Ambiente e o projeto de instalação das caixas separadoras de graxa e óleo. Os estabelecimentos não apresentar a documentação solicitada será tomada medidas drásticas, uma vez que a Vigilância Sanitária e secretaria de Meio Ambiente disponibilizou todo o apoio técnico para as empresas se adequarem. “Não queremos de forma alguma interditar nenhum estabelecimento, acreditamos que todos vão apresentar a documentação”, disse Acir Truppel.
Alex Cordeiro