Os trabalhadores da educação da rede estadual de ensino realizaram na manhã desta terça-feira, 13, o primeiro ato público nas ruas de Alta Floresta. A concentração aconteceu em frente à Câmara Municipal, onde os profissionais fizeram seus protestos, com faixas, cartazes e aproveitaram para mostrar aos vereadores, sua insatisfação com Governo que diz não ser possível conceder o reajuste salarial e cumprir com as exigências que a categoria faz.
Meire Mazurek, presidente do Sintep em Alta Floresta explica que estes atos públicos também têm o objetivo de mostrar a toda à sociedade o descaso do governo com o setor da Educação que vem há algum tempo necessitando de mais investimentos. Para isso, a categoria distribuiu panfletos informativos sobre o que está sendo pleiteador pelos professores, que vai desde reajuste salarial, até as melhorias nas escolas.
Mazurek disse que o próprio Sintep realizou estudos sobre o que precisa ser feito para a educação ter uma qualidade melhor e apresentou os dados ao governador Silval Barbosa, que mesmo tendo conhecimento de todas as reivindicações e das necessidades de investimento no setor, tem se mostrado cada vez mais distante das negociações. “O governo tem que cumprir com aquilo que está na constituição estadual, enquanto ele diz que não tem condições, que só pode aplicar 25% que está na constituição federal, realmente não vai ser possível uma negociação”, relatou a presidente.
Após a mobilização em frente à Câmara, os profissionais da educação estadual em Alta Floresta saíram em caminhada nas principais avenidas no centro da cidade com objetivo de mostrar a insatisfação com a falta de comprometimento do Estado com o setor.
A categoria busca dobrar o poder de compra dos salários em sete anos; assegurar os percentuais para integralização do piso para este ano; percentual de horas de trabalho pedagógico para interinos nas portarias que normatizam o ano letivo de 2014, a ser elaborada este ano; data para a posse dos classificados e realização de novo concurso público; aplicação dos 35% dos impostos arrecadados na educação.
Na próxima quarta-feira, os professores deverão se reunir em uma mobilização a partir das 16 horas na Praça da Cultura.
Alex Cordeiro