Sete casos de Influenza A H1N1, também conhecida como gripe suína e 2 mortes pela doença (em Cuiabá e Sorriso) já foram confirmados em Mato Grosso neste ano. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e mostram que Cuiabá teve 4 casos notificados, enquanto os município de Campo Verde, Primavera do Leste e Sorriso, tiveram 1 notificação cada um. A Influenza B que é a gripe comum também matou uma pessoa na Capital. No geral, o levantamento mostra que até o momento foram notificados 105 casos de gripe, sendo 5 casos de Influenza B, 3 casos de Influenza A H3N2, 1 inconclusivo, 42 descartados e 37 casos ainda em investigação.
De acordo com a secretaria, no mesmo período do ano passado foram notificados 137 casos notificados, sendo 21 positivos e 3 óbitos confirmados. Gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva explica que as ocorrências estão dentro do esperado e descarta surto ou epidemia da doença no Estado.
A SES também investiga a morte de 2 crianças na cidade de Tapurah (433 km a médio-norte da Capital), sendo uma das vítimas, um bebê de 10 meses que morreu no dia 2 deste mês. Existe a suspeita de que os meninos tenham sido vítimas fatais da gripe H1N1.
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. O tratamento é feito com o medicamento Tamiflu.
Valéria Cristina da Silva orienta a população que para se proteger dos vírus basta adotar medidas simples de higiene pessoal. É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz. Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Aconselha ao doente que não sai de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas); evitar aglomerações e ambientes fechados.
Fonte : Gazeta Digital