A categoria dos profissionais da rede estadual de educação de Mato Grosso se prepara para mais um movimento de discussão em assembléia geral na próxima segunda-feira em Cuiabá. Na oportunidade, a categoria irá avaliar o indicativo de greve dos professores.
Ontem professores que atuam na rede estadual em Alta Floresta realizaram uma assembléia nas dependências de Museu de Histórias com várias linhas de discussão. Os professores receberem informações sobre a audiência do Sintep com o governador Silval Barbosa, (PMDB), que ocorreu recentemente, porém, sem grandes avanços em terem as reivindicações atendidas. “O objetivo nesta nossa assembléia aqui em Alta Floresta foi justamente para tirar as proposições da nossa realidade que serão levadas para o encontro em Cuiabá”, explicou a presidente do Sintep, Meire Mazurek.
No mês de abril deste ano, professores de todo Mato Grosso deliberaram que a luta estaria concentrada na exigência da valorização real dos servidores da educação, que seria aplicada por meio da recomposição anual de 10,41% acima da inflação de forma a dobrar o poder de compra em médio prazo e assim equiparar o vencimento dos trabalhadores as demais carreiras do executivo estadual. Além disso, a categoria cobra a hora-atividade do professor interino que é cumprida, mas os profissionais não são remunerados, e principalmente melhorias na infra-estrutura das unidades escolares. “Temos escolas em situações precárias, algumas estão com ar condicionados encaixotados há mais de ano e até agora não foram instalados. Não são apenas reivindicações salariais, são várias situações que precisam ser resolvidas”, Meire Mazurek, apontando também que devido à falta de valorização do professor as escolas estão enfrentando dificuldades para encontrar professores para estar em salas de aula.
O Sintep não descarta a possibilidade de haver uma greve na rede estadual.
Alex Cordeiro