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Foi realizado pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires, no dia 25 de junho, às 19h30, o lançamento oficial do Circuito Cultural, instalado na sede da empresa, em Paranaíta. Essa ação envolverá a exposição de todo o trabalho científico que está sendo realizado na região e as perspectivas sustentáveis associadas à sua dinâmica ambiental e cultural. O circuito é composto por painéis, fotos e estudos realizados na área de abrangência do empreendimento hidrelétrico e inclui peças arqueológicas.
Durante a abertura oficial, o diretor de Meio Ambiente da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Marcos Duarte, disse que o circuito cultural é uma prévia de como ficará a Casa de Cultura, obra prevista pelo empreendedor, cujo o local será definido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Ele reforçou a importância da população em contribuir para a preservação do conteúdo. “Se cada um fizer a sua parte, a cultura da população de Paranaíta será mantida. Tenho certeza que isso irá se perpetuar por muitos anos. A Hidrelétrica Teles Pires se sente orgulhosa por fazer parte da história da cidade”.
O diretor do Departamento do Patrimônio Natural e Fiscalização do IPHAN, Andrey Rosenthal Schlee, disse que ao estar in loco nos municípios, é possível presenciar as riquezas encontradas. “Para nós que estamos em Brasília, muitas vezes ficamos “cegos” em função do distanciamento. Esse choque de realidade é fundamental para aqueles que têm o papel de gestão”, reconhece. Segundo Schlee, o circuito é uma pequena parte de um programa extenso e trabalhoso, que tem como objetivo mostrar à população aquilo que ela tem e que ficará para o futuro.
Essas ações são ampliadas através de ferramentas virtuais desenvolvidas pelo programa – o blog da comunidade, que já conta com acesso de 19 países, o museu virtual, que disponibiliza os acervos científicos gerados pelo programa. Outra importante ferramenta é a Plataforma Arqueo Parque – que apresentará modelagens dos ambientes passados e suas marcas na composição da paisagem atual. O Circuito Cultural foi idealizado para atender a dinâmica das pesquisas – as peças expostas serão renovadas a cada seis meses.
Todos os painéis contam com QR CODE, um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo com mais informações no site.
A sócia-diretora, cientista master, da empresa Documento, Dra. Erika M. Robrahn González, explica que o Circuito Cultural integra ainda uma Oficina de Inclusão Arqueológica, formada por um espaço multimídia onde os interessados podem acessar e pesquisar todas as mídias e infovias do programa. “Entendemos que a exposição e o contato dos visitantes com os vestígios arqueológicos são fundamentais para que o público compreenda e reflita sobre as pesquisas e crie relação com seu patrimônio cultural”, explica.
O prefeito de Paranaíta, Antônio Rufatto disse que a realização desta atividade cultural é uma importância ferramenta de aprendizado. “Nossos alunos tem esse direito de conhecer a história da nossa cidade. Tudo isso é novidade. Estamos aqui para aprender”, argumenta.
As atividades ligadas aos programas que foram realizadas junto a comunidade já envolveram um público de aproximadamente três mil pessoas nos municípios de Paranaíta e Alta Floresta. Interessados em conhecer o Circuito Cultural, localizado na avenida Ayrton Senna, 377 – devem manter contato com a Companhia Hidrelétrica Teles Pires.
