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Vereadores apontam precariedades encontradas em Unidades de Saúde da Zona Rural

Bruno Felipe / Da Reportagem

Os pronunciamentos na tribuna, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (29/10), foram marcados pela cobrança ao Executivo Municipal quanto a situação ‘precária’ que estariam algumas Unidades de Saúde da Zona Rural de Alta Floresta. Uma comissão formada pelos vereadores Elisa Gomes, Mequiel Zacarias e Dida Pires, fizeram a visita nos últimos dias em algumas unidades de saúde localizadas nas comunidades rurais e a situação encontrada chamou a atenção dos legisladores.

O vereador Dida Pires chegou a falar na tribuna que a Unidade de Saúde localizado no Ramal do Mogno está com a presença de morcegos no forro e devido o mesmo estar desmoronando devido a deterioração, as fezes dos animais tem caído dentro da unidade. “Os morcegos tomaram conta do forro e as fezes estão prejudicando a todos ali, a gente teme doenças para os funcionários e os pacientes que estão em atendimento”, frisou Dida, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.

Segundo ele, a falta de medicamentes também foi um dos problemas encontrados na unidade. “A população está abandonada, na Zona Rural não tem um analgésico, um remédio para dor…”, disse ele. Para a vereadora Elisa, a situação desta mesma unidade é de insalubridade. “A médica é uma guerreira por atender dentro daquelas precariedades”, relatou a vereadora, em entrevista ao Jornal O Diário.

Outra unidade visitada pelos parlamentares foi a da comunidade Nova Aliança e segundo eles, a médica não estaria indo até a unidade por conta de, justamente, não ter condições estruturais para atender os pacientes que chegam até ali, mesmo tendo mais de 140 famílias que residem naquela comunidade. Segundo Elisa, além do teto que está deteriorando, a maiorias das portas estão estragadas “As pessoas que ficam ali dentro têm medo até de cair o teto em cima delas”, frisou Elisa. A reportagem do Jornal O Diário tentou falar com o Secretário de Saúde Marcelo Costa para possíveis esclarecimentos, mas até o fechamento desta edição não conseguimos resposta.

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