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Desembargador do TJMT esteve ontem em Alta Floresta em visita a Cadeia Pública do município

Bruno Felipe / Da Reportagem

 

O Desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando de Almeida Perri, esteve ontem, segunda-feira (14/10), em Alta Floresta, juntamente com a equipe do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), onde na oportunidade, fizeram uma visita a Cadeia Pública do município. Em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário, o desembargador disse que o maior problema encontrado na Cadeia de Alta Floresta, assim como a maioria das cadeias do estado, é a superlotação. Segundo ele, com média de capacidade para cerca de 60 presos, atualmente a cadeia municipal conta com mais de 200 encarcerados. “Nós precisamos mudar, precisamos ampliar a nossa capacidade para que possamos oferecer dignidade no cumprimento das penas aos nossos reeducandos”, disse ele.

Logo após a visita na unidade prisional, Orlando participou de uma discussão no Tribunal de Júri do Fórum de Alta Floresta, onde foram explanadas as ações do GMF, com o objetivo de unir esforços para a gestão do Sistema Penitenciário e dos órgãos de execução penal. Além do Prefeito de Alta Floresta Asiel Bezerra, participaram também da discussão o Prefeito de Paranaíta Tony Ruffato, Secretários de Saúde, Juízes, Defensores Públicos, Promotores, Diretor da Unidade Penal, OAB e a sociedade civil organizada.

Uma das discussões foi acerca da importância dos trabalhos, estudos e profissionalização para os detentos, pois com boas práticas, existe a possibilidade de intermediação de mão de obra, investindo assim na recuperação e ressocialização dos reeducandos. “Queremos mostrar a nossa sociedade que vale a pena sim contratar a mão de obra de reeducandos, é a mão de obra mais barata, eles são os mais dedicados e o mais importante de tudo é que estaremos a oportunidade de eles retornarem ao convívio social”, frisou o desembargador.

Durante a reunião foi discutido também sobre o projeto de construção de um Centro de Detenção Provisório (CDP) em Alta Floresta com capacidade de 200 pessoas, mas que só existe no papel. Enquanto o Governo do Estado não libera recurso para a construção, o prefeito Asiel afirmou que Alta Floresta, em parceria com a prefeitura de Paranaíta, estará ampliando a cadeia pública para melhorar a acomodação dos detentos. “Para dar uma melhor qualidade de vida para aquelas pessoas que estão lá pagando pelo crime que cometeram, mas com mínimo de dignidade”, disse Asiel, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.

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