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Após morte do dono, cão fica sozinho e grupo ‘Amamos Animais’ decide ajudar

Bruno Felipe / Da Reportagem

Um idoso de 72 anos foi encontrado morto por volta das 20h00 da última terça-feira 24, dentro da residência onde morava no bairro Industrial, possivelmente de causa natural. Ocorre que o corpo do idoso só foi retirado do local cerca de 12 horas depois.

De acordo com informações apuradas pela reportagem do Jornal O Diário, Ademar Gabriel, que morava sozinho, foi encontrado morto pelos próprios vizinhos que acionaram o Corpo de Bombeiros, mas a orientação repassada foi para chamar a Polícia. As informações dão conta que somente no outro dia pela manhã a Polícia Civil juntamente com a Polícia de Identificação Técnica (POLITEC) foi ao local. Após coletaram alguns materiais, a equipe da Politec encaminhou o corpo do idoso para a unidade a fim de providenciar o laudo sobre a morte de Ademar que segundo os vizinhos, tinha sérios problemas de saúde.

Um cachorro de nome ‘Buteco’ era a única companhia do aposentado. Devido a isso, os integrantes do grupo ‘Amamos Animais’ de Alta Floresta decidiram resgatar o animal no intuito de não deixa-lo a mercê. A reportagem do Jornal O Diário acompanhou toda a ação dos protetores e no momento em que a equipe estava no local, alguns vizinhos se aproximaram e Silvana Sudre disse que iria adotar o animalzinho. Conforme Silvana explicou para a reportagem do Jornal O Diário, ela é comadre do senhor que faleceu e o animal um dia já foi dela, sendo que a mesma doou o animal para o idoso para que ele não se sentisse sozinho.

O Sargento Luiz Fábio da 7ª Companhia do Corpo de Bombeiros Militar de Alta Floresta, disse que o animal está velho e visivelmente doente, já está cego de um olho e possivelmente o animal está com um tumor na perna, por conta disso terá que passar por um procedimento cirúrgico.

Em entrevista ao Jornal O Diário, Fábio ressaltou que firmou um combinado com Silvana para que ela encaminhe o animal a uma Clínica Veterinária para realizar os exames necessários, mas ela informou que não tem recurso para custear o tratamento, por conta disso o grupo novamente pede a colaboração da população para que ajude a salvar o animal. “Não temos condições de fazer a cirurgia dele, mas cuidar a gente pode e levar ele para fazer a cirurgia; ele tem muita história na família”, disse Silvana em entrevista ao Jornal O Diário.

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