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PF diz que merenda era desviada de duas escolas alvos de operação em MT

Alimentos também eram entregues vencidos ou com prazo de validade apagado ou adulterado. Casa de diretores foi alvo da operação em Cáceres.

A operação que investigava um suposto desvio e irregularidades na merenda destinada aos alunos Escola Estadual Senador Mário Motta e Escola Estadual São Luiz, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, foi feita após denúncias de funcionários e professores das instituições

Segundo o delegado Carlos Augusto Schwengber, os funcionários denunciaram o caso ao Ministério Público Federal (MPF), que encaminhou para investigação na Polícia Federal.

“A operação ocorreu em dois colégios e uma empresa fornecedora dos produtos e em um órgão público que tinha processos licitatórios. Foram cumpridos [mandados] nas residências de diretores dos colégios”, disse o delegado.

Policiais estiveram em um supermercado e em um escritório de contabilidade em Cáceres.

“Ocorria o desvio dos produtos, segundo a denúncia. As merendas não chegavam até os alunos. Os produtos eram desviados ou acontecia que os alimentos eram entregues vencidos ou com prazo de validade apagado ou adulterado”, completou Schwengber.

Documentos foram apreendidos durante a operação desta quarta-feira.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) informou que está acompanhando a operação e adotando todas as medidas para garantir o acesso às informações necessárias.

Afirmou que recebeu uma denúncia sobre suposta má administração dos recursos públicos em dezembro de 2017 e que realizou uma reunião na Escola Estadual Mário Motta em fevereiro deste ano.

Na ocasião, foi oficializada a intervenção administrativa na escola e decidido pelo afastamento imediato do diretor da unidade. Ainda, foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para a apuração das denúncias e responsabilização dos servidores envolvidos – que segue em andamento.

Já na Escola Estadual São Luiz, foi aberto um processo para procedimentos jurídicos. Ainda, a Seduc declarou que ‘não compactua com atos ilícitos na gestão e aplicação dos recursos públicos’. (Centro América FM)

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