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Servidores da Saúde podem deflagrar greve dia 14 em caso de novo atraso

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O problema no atraso dos salários dos Servidores da Saúde vem ocorrendo desde o mês de dezembro, mesmo com reunião realizada no mês de julho, onde um acordo entre Prefeitura Municipal e Sindicato dos Servidores, garantiu que até outubro resolveriam o problema, e o atraso não mais ocorreria. Mesmo com o acordo o problema voltou a ocorrer no mês de dezembro. O fato persistiu já no primeiro mês deste ano, onde muitos servidores só foram pagos no dia 15 e outros após o dia 25.  “Os funcionários não aguentam mais, porque as dividas deles vencem no dia 10 e ai eles acabam pagando juros e ficando com problemas financeiros em virtude do não recebimento dos salários”, disse Giovani para a reportagem do Jornal O Diário.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira dia 30 e o advogado disse que, caso falte servidores novamente, a decisão será tomada com os que estiverem presentes. Na nova reunião, será definido junto aos servidores, as formas de protesto e as manifestações que estão previstas para ocorrer no dia 8 e 9 de fevereiro, “oportunizando a administração para que não paralise, mas que se até dia 12 do mês que vem os funcionários não receberem, provavelmente teremos uma greve”, disse o advogado. Giovani informa que tudo será comunicado sobre o que vai acontecer a partir da deliberação dos funcionários, “precisamos notificar a prefeitura com 72 horas com antecedência, fazendo todo o procedimento que a legislação manda”, informou ele.

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Fábio Francoly Franciscon, servidor público de Alta Floresta há cinco anos, se mostra indignado com tal situação. As expectativas dele e de todos os servidores, é que o problema não volte a acontecer no mês que vem, para “evitar qualquer paralisação, porque quem acaba sendo prejudicado é a nossa população”, disse ele.

O Presidente do SISPUMAF e também servidor Publico, Rogério Francisco, entende que a manifestação prejudicaria menos a população, pois pararia apenas algumas horas do dia. “Vamos fechar as unidades de saúde das 09h às 11h e vamos para a frente da prefeitura, da câmara, ou para a frente da Secretaria de Saúde fazer manifesto(com cartazes e faixas). E a tarde voltamos a trabalhar normal; a partir do dia 12, se o pagamento não tiver na conta, faremos paralisação”, informa Rogério para a reportagem do Jornal O Diário.

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