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Acessibilidade? Vaga para deficiente em frente à CEF tem árvore em frente

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Terça-feira, 26 de novembro, foi comemorado o Dia nacional do surdo. No dia 30 próximo será o dia mundial. Para marar a data e chamar a atenção da sociedade, na noite de segunda deu-se início à semana do deficiente, com atividades envolvendo alunos, pais de alunos e membros das entidades que atuam diretamente com pessoas com deficiência física e visual, o Ceeda. O objetivo é inserir o deficiente à sociedade e ao mesmo tempo mostrar que muitos direitos não estão sendo obedecidos. Um flagrante em frente à agencia da Caixa Econômica de Alta Floresta mostra este desrespeito de modo latente. A vaga que é legalmente obrigada a existir para os deficientes é inexequível pela existência de uma árvore que impede que se estacione no local. A denuncia foi feita pela presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência, Lícia Andrade Feronato. “Estive pessoalmente, inclusive com o superintendente da Secretaria da Pessoa com Deficiência, nossos engenheiros não perceberam isso? a sociedade não percebe que as pessoas precisam ter acessibilidade? quando que nós como sociedade vamos enxergar esta necessidade? Vai ser necessário que um de nós soframos um acidente, fiquemos numa cadeira de rodas, ai viver o que estas pessoas vivem hoje?”, indagou a presidente do Conselho.

O mesmo tom de cobrança em relação aos direitos foi mostrado pela diretora da escola Ceeda Izanete Scinskas Seguro. Atualmente, a escola que tem 24 anos de atuação, atende 101 alunos com idades desde 1 a 87 anos. “Hoje nós temos criança de um ano e o mais velho tem 87 anos, nós atendemos toda essa idade, nós temos crianças, jovens e adultos, e senhores e senhoras também”, afirmou a diretora. Ela também explica que o desrespeito à acessibilidade é um dos problemas mais recorrentes. Ainda assim, Izanete explicou que a sociedade é bastante atuante em relação ao Ceeda, já que é co recursos obtidos junto à população, através das ações do Ceeda que são custeados muitas das ações da escola. “Nós temos da sociedade muita ajuda sim, todos os eventos que o Ceeda vai, a grande maior parte da sociedade auxilia, mas ainda a sociedade precisa ter esse outro olhar no convívio diário com as pessoas”, disse, cobrando ações isoladas de cada cidadão em relação ao respeito aos direitos dos deficientes.

A série de atividades tem a participação do o superintendente estadual de Promoção de Articulação de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Luiz Carlos Grassi, que defendeu a inserção da pessoa com algum tipo de deficiência à sociedade. “É claro que nós pessoas com deficiência precisamos de suporte, de apoio, mas este apoio tem que vir não como esmola, mas como suporte, como um atendimento de qualidade, garantindo qualidade de vida à essas pessoas para que elas também se sintam bem e não um peso social”, disse o superintendente que é deficiente visual.

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