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Produtores de 08 municípios visitam Meliponário de Alta Floresta

MEL (2)LINDOMAR LEAL

Assessoria da PMAF

Criado há mais de quatro anos pelo Projeto Olhos D’Água da Amazônia, com o propósito de implementar a cadeia produtiva do mel no município, o Meliponário de Alta Floresta tem se destacado pela criação de abelhas nativas sem ferrão da Amazônia, com capacidade para produzir mel medicinal altamente nutritivo.

A criação das abelhas começou com 33 caixas e hoje já são 300 caixas com 130 colmeias reproduzindo. A cada 03 a 04 meses são doadas 150 caixas de abelhas para os produtores da Agricultura Familiar capacitados. Cada produtor tem direito a 06 caixas, sendo que cada caixa equivale a R$ 250,00 em abelhas.

Como contrapartida o produtor beneficiado compra uma caixa que ainda não foi utilizada e repassa ao Meliponário para a continuação da reprodução das abelhas. Na última doação, realizada em dezembro de 2016, foram entregues mais de 60 caixas para os produtores. Para serem contemplados os produtores devem procurar a Secretaria Ajunta de Meio Ambiente, que fica localizada anexa a Prefeitura de Alta Floresta, fazer a inscrição e participar de uma capacitação teórica e prática sobre as técnicas de reprodução.

MEL (1)O coordenador executivo do Projeto Olhos D’Água da Amazônia, Jose Alesando Rodrigues, explica que as abelhas têm um papel importantíssimo na ecologia e na reprodução das plantas. “Estas caixas com abelhas vão para as áreas de restauração do Projeto Olhos D’Água da Amazônia para auxiliar na restauração das nascentes”, informou.

Na tarde da última sexta-feira (17/02), representantes dos municípios de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Colider, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Nova Guarita e Terra Nova do Norte, que participavam do 3º Congresso Regional da Agricultura Familiar, realizado pelo Instituto Ouro Verde nos dias 16 e 17 de fevereiro, visitaram o Meliponário de Alta Floresta e tiveram a oportunidade de aprender, com o técnico responsável Edson Francisco, a preparar uma armadilha com água, vinagre e detergente para capturar o “florídio” – mosquito de fruta podre que invade as caixas para consumir o mel e o alimento das abelhas. Os visitantes também receberam orientação sobre como preparar o alimento das abelhas, que é feito à base de água potável e açúcar cristalino.

“A visita das pessoas dos municípios da região é muito importante para conhecer o nosso Meliponário e a reprodução de abelhas sem ferrão, que produzem um mel maravilhoso, de boa qualidade, e contribuem para melhorar a renda dos agricultores”, disse a superintendente de Meio Ambiente Lenita Kroker.

A secretária de Desenvolvimento Elsa Maria Lopes também acompanhou as atividades desenvolvidas e considerou importante a vinda de pessoas da região para conhecer o projeto da Prefeitura de Alta Floresta. “Para nós é muito importante esse pessoal de alguns municípios da região vir aprender como produzir o mel, que é uma grande ajuda para a renda das famílias da agricultura familiar”, disse.

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