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Temer corta ampliação de 9 aeroportos em Mato Grosso; investimentos em Sinop e Alta Floresta estão mantidos

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Só Notícias/Herbert de Souza

O presidente interino, Michel Temer (PMDB), anunciou que vai cortar drasticamente o programa de investimentos federais em aviação regional, anunciado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Dos 270 aeroportos previstos inicialmente, apenas 53 passarão por obras de ampliação.

O anúncio impacta diretamente Mato Grosso. No Estado, a previsão era que 13 aeroportos fossem reformados. Entre eles estavam Pontes e Lacerda, Cáceres, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, São Félix do Araguaia, Vila Rica, Matupá, Juara e Juína. Todos foram cortados e não serão ampliados. Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças e Rondonópolis foram os únicos mantidos. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella Lessa.

Em entrevista ao jornal A Folha de São Paulo, ele declarou que a nova previsão é mais realista e adequada à situação do governo federal. “Chegamos à conclusão de que não seriam necessários 270 aeroportos para iniciar um programa realista que atenda aos Estados, à demanda e às empresas”.

O investimento anunciado por Dilma era de R$ 7,3 bilhões. Deste montante, R$ 331 milhões eram destinados aos aeroportos de Mato Grosso. Agora, com a medida anunciada por Temer, o investimento caiu para R$ 2,4 bilhões, diluídos nos 53 aeroportos até 2020. Segundo Quintella, metade deste valor está assegurado. Ainda segundo o ministro, o governo pretende exigir às prefeituras, na assinatura dos contratos, garantias de leis locais para preservação das áreas ao redor dos aeroportos.

A medida visa inviabilizar no futuro o uso dos terminais em decorrência de construções inadequadas. Uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também pretende auxiliar as unidades a se manterem economicamente, uma vez que para o secretário de Aviação Civil, Dário Reis, as tarifas não são suficientes para manutenção.

“É necessário buscar fontes de receitas compatíveis com a operação”, avaliou.

Em breve, o governo pretende anunciar também um sistema de subsídios das passagens aéreas regionais, mecanismo que dará sustentação ao programa de ampliação.

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