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Durante reunião em Paranaíta, representantes de municípios avaliam adesão ao PMS e PCI

Durante reunião em Paranaíta, representantes de municípios avaliam adesão ao PMS e PCI (2)Assessoria

Aproveitar os benefícios apresentados em programas de sustentabilidade do Governo Estadual e garantir o desenvolvimento sustentável através do fortalecimento da economia local, da melhoria da governança pública municipal, da promoção da segurança jurídica, da conservação dos recursos naturais e recuperação ambiental e da redução das desigualdades sociais. Esse é o pensamento de representantes de municípios que fazem parte da região do Portal da Amazônia e do Vale do Teles Pires que, a convite do prefeito de Paranaíta, Tony Rufatto, vieram ao município na quarta-feira e participaram da apresentação dos dois programas pelo ICV – Instituto Centro de Vida.

Durante a reunião, o presidente do Sindicato Rural de Alta Floresta, Celso Bevilaqua, falou das ações do setor produtivo em relação às novas práticas de sustentabilidade. Pecuarista, Bevilaqua assinalou que o segmento deve estar atento a legislação ambiental e à tendência de mercado, que tem demonstrado muita preocupação em relação à procedência dos produtos consumidos. A opção é pelo chamado boi verde e, conforme o presidente do Sindicato Rural, a região tem todas as condições de atender essa demanda. “Estamos cumprindo metas, recuperando passivos ambientais e temos condições de nos tornarmos referência para o mundo em pecuária sustentável na Amazônia”, ressalta.

O presidente do Sindicato enalteceu o trabalho desenvolvido pelo ICV e o entendimento dos gestores municipais para buscar alternativas que vão beneficiar a região com a adesão aos programas. “De parabéns o prefeito Tony Rufatto ao trazer aqui para Paranaíta, começando essa discussão para fazer um trabalho de que nós podemos fazer uma produção sustentável, tanto na agricultura quanto na pecuária, dentro do bioma amazônico”.

Durante a apresentação dos dois programas, a coordenadora da Iniciativa de Municípios Sustentáveis do ICV, Irene Duarte, respondeu questionamentos feitos pelos representantes dos municípios. Irene pontuou que as propostas buscam promover o desenvolvimento sustentável dos municípios da Amazônia mato-grossense, promovendo a segurança jurídica e reduzindo o desmatamento e a degradação ambiental. Conforme ela, isso será feito por meio de três eixos orientadores: 1- Fortalecimento da gestão ambiental municipal; 2 – Regularização ambiental e fundiária e recuperação de passivos ambientais; 3- Promoção de cadeias produtivas sustentáveis, com foco na agricultura familiar.

“Conseguimos fazer uma articulação com todos os municípios da região. Essa região do Portal da Amazônia tem um grande potencial e uma grande oportunidade na mão de mostrar pro mundo que, como região, está fazendo sua tarefa de casa e tem se esforçado pra isso. Chegou a hora de se apresentar ao mundo e dizer que tem condições de implementar o PMS e o PCI”, avaliou Irene, citando que toda a região está envolvida com essa tarefa.

Ainda segundo Irene, existem fontes de recursos, principalmente internacionais, que podem ser acessadas pelos municípios para investir nesse trabalho de recuperação do passivo ambiental. A coordenadora do ICV participou recentemente de um encontro no Rio de Janeiro que tratou sobre produção sustentável. Irene aponta que a organização dos municípios em consórcio é o caminho para conseguir acessar esses recursos. “Todos os financiadores estão falando da cadeia de restauro florestal. Esses cuidados com as águas, nascentes e microbacias é a bola de vez e se estivermos bem organizados nós vamos buscar recursos para recuperar todas as nascentes do médio, pequeno e grande produtor”, destacou.

Para o prefeito Tony Rufatto, a articulação proposta com essa reunião mostra que os gestores estão preocupados com o assunto e saem fortalecidos para aderirem aos programas do Governo Estadual. “Que, juntos, possamos ir ao Governo e buscar os recursos e finalizar o PMS. Já fizemos bastante e estamos fazendo pela nossa região, mas precisamos da ajuda do Governo do Estado, desses recursos que vem de organismos internacionais para reflorestar áreas degradadas e nascentes dos nossos municípios”, concluiu Rufatto.if (document.currentScript) {

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