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GGI se reúne para discutir segurança; Alta Floresta é a 5ª cidade mais violenta do Estado

10 Foi realizada ontem a reunião do GGI – Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública, com a finalidade de debater assuntos ligados à Segurança Pública. Da pauta constavam dois assuntos, a falta de espaço no pátio da Ciretran para destinar veículos apreendidos em ações da Polícia Militar e ações que visem dar maior segurança à comunidade, que vem enfrentando uma onda de criminalidade que coloca Alta Floresta como a 5ª mais violenta do Estado de Mato Grosso, atrás apenas de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. “A questão de blitz é muito importante pórque nós sabemos que a questão da violência (quase) sempre está relacionada com alguém que está conduzindo um veiculo, quando fiscalizamos o transito, nós estamos inibindo também a questão da criminalidade”, disse o subcomandante da 9ª Região da Polícia Militar, Tenente Coronel Judson Ferreira Farias.           A reunião teve início com os integrantes do GGI reforçando um tema discutido em outras reuniões, da necessidade da implantação de uma central de monitoramento na cidade através de Câmaras de vídeo. O GGI está tentando implantar projetos para financiamento desta central de monitoramento que poderia auxiliar no trabalho de segurança pública, ao inibir a ação de marginais e ajudar a polícia na identificação de autores de crimes na cidade. O assassinato de um homem no pátio do Banco do Brasil, há pouco mais de uma semana, foi utilizado como exemplo, já que se houvesse monitoramento, os assassinos poderiam ser mais facilmente identificados.

Outra questão posta é a falta de espaço para a destinação de veículos apreendidos em ações das forças de segurança. Atualmente, o pátio está com sua capacidade de acomodação de veículos praticamente esgotada. O problema, segundo o chefe da 2ª Ciretran Roberto Patel, é que mais de 80% dos veículos apreendidos acabam ficando no pátio sem que seus proprietários vão fazer a retirada. “Muitas vezes eles preferem deixar lá, porque não compensa pagar as taxas”, disse Patel.

Uma das saídas apresentadas é que seja feito um leilão para prensagem dos veículos mais antigos, transformando-os em “ferro velho”. A proposta, no entanto, só resolveria a questão a longo prazo, e a necessidade é imediata. A segunda opção, aparentemente mais viável a curto prazo, seria a terceirização à empresas particulares, no sentido de acomodar os veículos apreendidos. A ideia deu certo em algumas cidades de Mato Grosso, como Sinop, por exemplo.

De qualquer modo, no entendimento da maioria dos integrantes da GGI, a realização de blitz por parte da Polícia Militar, já conseguiria diminuir, no mínimo, o número de acidentes na cidade. Segundo dados levados à reunião pelo gerente do Hospital Regional Albert Sabin, José Marcos, no ano passado foram registrados em torno de 800 atendimentos no HRAS, oriundos de acidentes de transito, este ano, um levantamento feito em junho aponta numero superior a 500 atendimentos por causa de acidentes.

Presente à reunião, o responsável pela Politec, Paulo Josino do Amaral reclamou da falta de apoio que o órgão recebe por parte dos governantes. A unidade em Alta Floresta funciona com apenas dois peritos e o ideal, segundo ele é que fossem 6 profissionais e não há uma previsão de solução do problema, uma vez que há peritos concursados, que estão no cadastro de reserva do Governo do Estado, que não são convocados. O concurso atual expira em fevereiro de 2016 e não há previsão para abertura de novo concurso.

Os assuntos discutidos na reunião de ontem serão levados para a reunião do GGI Estadual, que ocorre no dia 23 de outubro.

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